As primeiras e segundas doses das vacinas contra a Covid-19 continuarão sendo aplicadas nesta segunda-feira (8). A Secretaria de Saúde confirmou que os 48 pontos de aplicação seguirão recebendo a população. No caso específico das pessoas que aguardam a segunda dose da AstraZeneca que têm como data de retorno o dia 8 de novembro ou anterior, a orientação é buscar por uma das dez unidades básicas de saúde (UBSs) de referência ou o PAM-Marechal. Com isso, a Prefeitura deve retomar a aplicação conforme a data de retorno indicada nos cartões de vacinação, após semanas de atraso.
As pessoas com 12 anos ou mais que, por qualquer motivo, ainda não tenham sido vacinadas podem ir até uma das dez UBSs de referência (das 8h às 11h e das 13h às 16h), ou às outras 36 UBSs (das 8h às 11h), ou ainda ao PAM-Marechal (das 12h30 às 18h). A vacinação de idoso de 60 anos ou mais é concentrada no Departamento de Saúde do Idoso, das 8h às 11h, para dar mais conforto ao grupo prioritário.
As segundas doses de Coronavac, assim como as da AstraZeneca, permanecerão acompanhando a data descrita no cartão. Elas podem ser acessadas nas UBSs de referência ou no PAM-Marechal.
Já as pessoas que receberam a primeira dose da Pfizer até o dia 13 de setembro, podem procurar um dos postos de imunização para receber a segunda. O adiantamento do prazo é devido à mudança no intervalo entre uma dose e outra, definido pelo Ministério da Saúde (MS), de 12 para oito semanas.
Dose de reforço
As doses de reforço destinadas aos trabalhadores da Saúde de 29 anos ou mais que receberam a segunda dose contra a Covid-19 há pelo menos seis meses e aos idosos de 60 anos ou mais que receberam a segunda também há seis meses ou mais são aplicadas nas dez UBSs referência, das 8h às 11h e das 13h às 16h; em outras 36 UBSs de 8h às 11h; e no PAM-Marechal, das 12h30 às 18h. Os imunossuprimidos, que receberam a segunda dose há pelo menos 28 dias, também devem receber a dose de reforço. Este público pode ser vacinado no PAM-Marechal e nas dez UBSs de referência.
Documentação
A orientação para quem vai receber a dose de reforço é levar os documentos obrigatórios. Especialmente no caso dos trabalhadores de saúde, há uma série de exigências, que estão detalhadas no site da Prefeitura.
As pessoas que vão receber a primeira dose devem apresentar originais e cópias de documento de identificação com foto – como documento de identidade ou carteira de motorista -, o CPF, a ficha de vacinação preenchida, além do comprovante de residência, que ficará retido no local de vacinação.
Os adolescentes que não tiverem estes documentos podem apresentar a certidão de nascimento, além do comprovante de residência. Caso o comprovante de residência não esteja no nome de quem vai ser vacinado, é necessário apresentar cópia do comprovante, do documento de identidade da pessoa que tem o nome no comprovante de residência e, ainda, a declaração de residência.
As demais pessoas que vão receber a segunda dose ou os idosos que vão receber a dose de reforço precisam apresentar apenas o cartão de vacina e um documento de identificação com foto, enquanto os imunossuprimidos, além destes documentos, devem apresentar um laudo ou atestado médico, datado de no máximo 12 meses, comprovando a condição. Este público pode buscar pela dose de reforço a partir de 28 dias do recebimento da 2ª dose.
Todos que vão ser vacinados devem levar o formulário impresso, cujo modelo está disponível no site da PJF, isso facilita no momento da triagem e agiliza o processo de vacinação.
Busca por vacina teve filas longas e movimento tranquilo no sábado
Na manhã de sábado (6), uma extensa fila de automóveis indicava um alto comparecimento ao drive-thru instalado na UFJF para a vacinação. O esquema de aplicação foi organizado para dar maior fluidez. Os motoristas passavam por um primeiro atendimento de triagem em frente ao prédio do Instituto de Ciências Humanas, no campus, onde as informações eram colhidas. E a população já saía com as indicações sobre qual imunizante deveria receber no cartão, se era primeira ou segunda dose e os demais documentos necessários.
No PAM-Marechal, no Centro, a fila, por volta das 10h, subia a Rua Mister Moore, alcançava a Avenida Rio Branco e seguia até a esquina da Rua Marechal Deodoro. Aguardando pela segunda dose da AstraZeneca, Rebecca Cavalcanti de Mello ficou cerca de duas horas na fila. “A sensação desse momento é muito boa. A dose estava atrasada desde o dia 20 de outubro, então, a sensação é de alívio. Foi difícil aguardar todo esse tempo, mas temos que agradecer, principalmente porque não perdemos ninguém da família.” A conferência dos documentos no PAM- Marechal ocorria em pontos mais próximos ao local de aplicação.
Em outros pontos, como na unidade básica do Bairro Benfica, na Zona Norte, os relatos eram de fila e tempo de espera mais curtos.