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Gesseiro é condenado a 14 anos por homicídio na Andradas

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Julgamento foi realizado nesta segunda-feira (6), no Tribunal do Júri (Foto: Olavo Prazeres)

O homem de 30 anos acusado de matar Flávio Augusto Adário Ribeiro, 42, assassinado na noite do Réveillon de 2015, foi condenado a 14 anos de prisão, em regime fechado, após julgamento realizado nesta segunda-feira (6), no Tribunal do Júri, sessão presidida pelo juiz Paulo Tristão. O crime aconteceu após discussão em um movimentado bar na Avenida dos Andradas, perto da Rua Barão de Cataguases, na região central de Juiz de Fora. A condenação inicial havia sido de 16 anos de reclusão, mas por ter confessado espontaneamente o crime, a pena foi diminuída em dois anos.

O assassinato foi praticado com um disparo de pistola de fixação de gesso à queima-roupa contra a cabeça de Flávio e ganhou repercussão por ter ocorrido em uma data comemorativa, em meio a dezenas de pessoas que frequentavam a região na passagem do Ano-Novo. O autor ficou desaparecido por mais de dois anos e foi apresentado pela Polícia Civil em junho, após ser capturado pela Polícia Militar nas imediações do mesmo estabelecimento comercial onde aconteceu o crime.

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A Delegacia Especializada de Homicídios conseguiu identificar o gesseiro por meio de redes sociais e pediu o desarquivamento do inquérito em fevereiro, solicitando um mandado de prisão à Justiça, concedido em maio. O autor teria matado com seu próprio instrumento de trabalho.

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, ele teria bloqueado a passagem de uma mulher não identificada, iniciando a confusão no bar. Durante o desentendimento, por volta das 2h, a vítima teria jogado uma cadeira contra o gesseiro, que saiu e retornou cerca de dez minutos depois armado com a pistola de gesso conhecida como “finca pino”. Imagens da câmera do estabelecimento foram divulgadas na época e revelaram o momento em que o homem entra e atira contra a vítima, sentada em uma mesa. Antes disso, ele teria desejado “feliz Ano-Novo” a Flávio. O homem teve o crânio transfixado pelo tiro e morreu na hora. Ele era morador do Bairro Manoel Honório, na Zona Leste.

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