A umidade relativa do ar em Juiz de Fora atingiu estado de atenção mais uma vez na tarde desta quarta-feira (6). Conforme dados da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), instalada no campus da UFJF, a concentração de vapor d’água suspensa no ambiente foi de 27%, bem abaixo do recomendado como ideal para a saúde humana, que é de 60%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na condição enfrentada nesta quarta, há risco maior de incidência de problemas respiratórios e infecções oculares e, por esta razão, especialistas recomendam mais cuidado com a higiene, evitar exercícios físicos ao ar livre, buscar abrigo contra o sol e consumir água de forma abundante. Esta foi a terceira vez, este ano, que o estado de atenção foi registrado no município.
O baixo índice de umidade é resultado de uma intensa massa de ar seco e quente que age em grande parte do país, sobretudo nas regiões Sudeste e central. Ela funciona como um bloqueio atmosférico, impedindo a entrada da instabilidade por meio das frentes frias. Pelo fato de a estação da UFJF ficar em uma área mais alta e isolada da influência dos equipamentos urbanos, como poluição, edificações e grandes aglomerações, é provável que em outros pontos da cidade, mais quentes, a umidade tenha atingido índices ainda menores.
Nesta mesma quarta-feira, a amplitude térmica registrada foi de 12,4 graus, com mínima de 14,1 e máxima de 26,5 graus. A previsão é que a massa de ar seco e quente permaneça em atuação por mais alguns dias em Juiz de Fora, favorecendo ao céu claro, umidade baixa, dias quentes e noites mais frias.