A Polícia Civil segue investigando o furto de R$ 453 mil ocorrido durante o fim de semana na agência bancária do Santander, no Bairro Cascatinha, na Zona Sul. O crime, considerado um dos maiores já ocorridos em bancos da cidade, só foi descoberto na manhã de segunda-feira (5), quando os funcionários chegaram para trabalhar. Criminosos haviam feito um buraco de aproximadamente 60 centímetros quadrados em uma parede do imóvel, que faz divisa com um terreno vago na Avenida Doutor Paulo Japiassu Coelho. Após conseguirem entrar no estabelecimento, os ladrões usaram uma esmerilhadeira para arrombar o cofre, de onde levaram o dinheiro, além de uma máquina de contar cédula e um HD que gravava as imagens do circuito interno de segurança. Os bandidos também invadiram a sala dos vigias para pegar três revólveres calibres 38 e 25 munições.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o crime está sendo apurado pela 1ª Delegacia Distrital, responsável pela Zona Sul, onde foi registrada a ocorrência. Como se trata de furto, e não de roubo, a investigação não ficou à cargo da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos. Por meio da assessoria, a delegada Bianca Mondaini informou que diligências estão sendo desencadeadas para apurar o caso.
Apesar de alguns sinais terem sido emitidos no fim de semana, o furto não foi frustrado. Conforme o boletim de ocorrência, o sistema de alarme foi acionado às 23h26 de sábado, na sala 7, local onde aconteceu o arrombamento. Desse cômodo, os criminosos acessaram as demais salas, até chegarem ao cofre. Uma falha de comunicação, qualificada como corte total do sistema de segurança, foi registrada à meia-noite e meia de domingo. Às 5h, funcionários da empresa de segurança que presta serviços à agência foram até o local. Eles não constataram anormalidades durante visualização externa e na área dos terminais eletrônicos, segundo o registro policial.
A segurança do banco já havia sido violada em março, quando foi descoberto o furto de mais de R$ 27 mil, que estavam em um caixa eletrônico arrombado. Na época, a ousadia dos bandidos já havia chamado a atenção, já que eles estiveram quatro vezes na agência antes de concretizarem o crime.