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Procura pela vacina fica abaixo da expectativa no Dia D

(Foto: Olavo Prazeres)

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A procura pela vacinação contra o influenza, vírus da gripe, ficou abaixo da expectativa no Dia D, em Juiz de Fora. A ação, que aconteceu no sábado (4), integrou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Com a iniciativa, de acordo com balanço da Secretaria de Saúde (PJF), a imunização no município atingiu 38,33% do público-alvo, índice considerado baixo pela pasta. O esperado era atingir 50% das 165.591 pessoas que precisam se vacinar na cidade. O percentual atingido também ficou abaixo do índices nacional e estadual: 41,60%, e 46,21%, respectivamente.

Balanço parcial indica que, do total do público-alvo, já foram imunizadas 63.465 pessoas. Deste total, 13.219 crianças entre seis meses e 6 anos incompletos (40,27%); 34.585 idosos (48,36%); 2.326 gestantes (49,55%); 392 puérperas – mulheres com até 45 dias após o parto (50,78%) -; 3.928 trabalhadores da saúde (17,24%); 2.028 professores (29,40%); e 6.836 (26,30%) pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e com outras condições clínicas especiais.

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Supervisora do setor de Imunização da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Marcilene Chaves lembra que as pessoas devem se imunizar antes da chegada do frio. “Este ano, o frio está demorando a chegar. As temperaturas ainda estão altas, o que tem levado as pessoas a adiar a vacinação”, avalia. A campanha continua até o próximo dia 31.

Vacina

A vacina ofertada é a trivalente, que protege contra os três subtipos do Influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. A formulação utiliza vírus inativados, ou seja, mortos, e, por isso, é muito segura. A dose é contraindicada somente para pessoas que têm alergia grave a ovo de galinha. Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas, ao tossir ou espirrar. Conforme a Secretaria de Saúde, existem três tipos de vírus: A, B e C. O C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo que A provoca grandes pandemias.

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