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Polícia Civil conclui improcedência de denúncia contra tenente-coronel da PM

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*Atualizada às 19h21

A 3ª Delegacia de Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava um suposto esquema de corrupção passiva que envolvia um tenente-coronel da Polícia Militar de Juiz de Fora. A apuração foi aberta em janeiro deste ano, após uma denúncia anônima que dava conta de que o oficial estaria cobrando R$ 2 mil de empresários, principalmente donos de posto de combustíveis, para a instalação de pontos de registros de ocorrência. Conforme o delegado que presidiu o inquérito, Rodolfo Rolli, foram feitas diversas diligências até que ele chegasse à conclusão de que a denúncia não era verdadeira. “Ouvi o oficial e diversas pessoas, fomos a postos de combustíveis, e ninguém confirmou a veracidade dos fatos e, até o momento, não há indícios de que eles tenham ocorrido. O que pode ter acontecido é que uma pessoa tenha feito esta denúncia anônima com intuito de atrapalhar a carreira do policial”, disse.

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Segundo Rolli, o inquérito foi concluído na última sexta-feira (3), e enviado à Justiça nesta segunda-feira (6). O inquérito havia sido aberto depois de solicitação da 15ª Promotoria de Justiça. O militar que foi investigado é ex-comandante do 27º Batalhão da PM, e, segundo um boletim de ocorrência, registrado em 28 de novembro do ano passado, ele teria usado de seu cargo para tentar obter as vantagens financeiras. A Corregedoria da Polícia Militar também havia aberto um processo administrativo para apurar os fatos. A assessoria de comunicação da 4ª Região da Polícia Militar informou que ainda não teve acesso ao inquérito da Polícia Civil, mas que assim que receber o documento irá analisá-lo. A PM afirmou que o processo administrativo que apura a conduta do policial ainda está em andamento.

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