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Homem que roubou R$ 100 mil em joalheria vendeu material por R$ 1,2 mil

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Foto: Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil prendeu, na tarde de quinta-feira (2), um homem de 23 anos suspeito de furtar uma joalheria na Galeria General Roberto Neves, no Centro de Juiz de Fora, no dia anterior. Segundo investigações da PC, ele teria vendido por R$ 1,2 mil as peças de ouro furtadas, que foram avaliadas pelo proprietário do local em R$ 100 mil. Ainda conforme as apurações policiais, o homem seria autor de diversos outros furtos na região central da cidade e confessou ser o autor do furto na joalheria quando foi capturado no Bairro Linhares, Zona Leste.

Na quarta-feira (1º), um homem se passou por cliente em uma joalheria e se aproveitou de um momento de distração do balconista do local para subtrair uma flanela com cordões de ouro. O caso aconteceu por volta das 14h11 e foi flagrado pelas câmeras de vigilância do local. As imagens mostram um homem sendo atendido pelo balconista, que mostrava algumas ao falso cliente. Em dado momento, o idoso fica de costas para o autor do crime, que subtrai a flanela com os itens e corre para fora da joalheria.

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Nesta sexta (3), o delegado Darcílio Souza Neto, da 7ª Delegacia, confirmou que o homem de 23 anos anos foi preso no Linhares após ser identificado a partir das imagens do sistema de monitoramento da joalheria. Neto afirma que, para além do vídeo que mostra o momento do furto, o autor foi flagrado em outros períodos do dia no local.

“Foram levantados os endereços onde ele ficava na cidade. Num desses endereços, no Bairro Linhares, foi feita campana e, no dia seguinte, ele foi pego”, conta o delegado.

O homem admitiu o crime e afirmou que não tinha noção dos valores das peças furtadas, as quais foram vendidas por R$ 1,2 mil logo após o crime. “Ele é um autor contumaz de furtos, normalmente no Centro (…), com várias passagens (policiais)”, conta Neto. “Com a prisão dele, provavelmente vamos ter um impacto no número de furtos na região central”.

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Ainda segundo a Polícia Civil, o autor disse não conhecer a pessoa que comprou as peças roubadas, que ainda não foi identificada pela Polícia Civil. Após a prisão em flagrante, ele aguarda encaminhamento da Justiça.

Monitoramento por câmeras

O delegado Darcílio Souza Neto afirma que a identificação do suspeito do furto foi facilitada por conta do sistema de monitoramento da joalheria. De acordo com ele, a manutenção de câmeras de vigilância é orientada aos demais lojistas da cidade. “Foi com a imagem do estabelecimento que foi identificada a autoria (…). Tivemos, inclusive, uma reunião (com lojistas) nesse sentido, porque precisamos dessas imagens e, de preferência, os vídeos originais e não as imagens da gravação”.

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