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Encontro de veículos antigos deve atrair até 30 mil visitantes

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(Fotos: Olavo Prazeres)

Preto, norte-americano, elegante e simples ao mesmo tempo. De tão simples, qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo, sem precisar ser motorista ou mecânico. Características do Ford T, fabricado em 1922, uma das relíquias em exposição no 15º Encontro de Veículos Antigos de Juiz de Fora. Quem tem paixão por máquinas do passado não pode deixar de ir ao pátio do Carrefour, para apreciar o Ford de quase cem anos, o primeiro a ser fabricado em produção em série, e outros possantes de épocas mais remotas.

Ao todo, são cerca de 650 inscrições de expositores que vieram de todo o Brasil. De acordo com o presidente da Associação de Veículos Antigos de Juiz de Fora (AVA-JF), Jorge Levi, que prefere ser chamado como Jorge “Borboleta”, a exposição, até a manhã deste sábado (2), contava com automóveis de Teresópolis e Volta Redonda, municípios do Rio de Janeiro; de São Paulo, São Bernardo do Campo e Bragança Paulista, todas de São Paulo, além de expositores de Juiz de Fora e região. “Estamos esperando a participação de outros expositores com origens em diversos estados”, adiantou o organizador.

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A expectativa é que cerca de 15 mil pessoas visitem o pátio a cada dia de evento. O encontro teve início neste sábado e segue até as 21h e continua no domingo, com os automóveis expostos entre 8h e 18h, com previsão de entrega de troféus e certificados aos participantes. O tema desta edição é a comemoração dos 60 anos da indústria automobilística no Brasil. “Esta data foi esquecida, e muitas comemorações não aconteceram. Estamos quebrando este silêncio neste evento, que já é o nosso 15º encontro”, ressaltou Borboleta. A pegada do encontro, conforme ele, é muitas vezes colocar um veículo antigo em exposição ao lado de outro mais recente do mesmo modelo. “Temos um Camaro 1974 ao lado de um de 2012, para que os jovens façam uma comparação e vejam as diferenças”, destaca.

Além do Ford T, outras belezuras não passam despercebidas no encontro, como os ônibus antigos da coleção dos irmãos Goretti de Juiz de Fora e outros dois modelos de Divinópolis e Belo Horizonte. “Para o público, é uma curiosidade ver como era o transporte público de anos atrás”, disse o funcionário público, Márcio Castro, de 28 anos, que estava acompanhado da esposa e do filho, de 5 anos. “Este encontro envolve paixão e, ao mesmo tempo, fazemos o resgate de um patrimônio, porque carro antigo também é cultura. Além de mostrar para os mais jovens a importância da preservação dos veículos”, finalizou Borboleta.

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