Na última quinta-feira (1), a secretária de Saúde, Elizabeth Jucá, concedeu entrevista à Tribuna, quando falou sobre a importância de se imunizar contra a doença. De acordo com ela, ainda há muita recusa com relação à vacina, mas este preconceito deve ser vencido, pois a imunização é a melhor forma de se proteger da doença. “Os principais motivos pelos quais ainda há pessoas não vacinadas são medo de injeção, medo de reação da vacina, o ato de postergar a imunização ou a ideia que muitos têm de que nunca serão infectados. Mas se olharmos para as histórias das pessoas que morreram, a maioria era de pessoas que tinham medo, não acreditavam na vacina ou que deixaram para depois”.
Por isso, conforme a titular da pasta, a oferta de vacinação no sábado é mais uma oportunidade facilitada para aqueles que ainda não receberam nenhuma dose da vacina se imunizarem. Além da vacinação, a Secretaria de Saúde orienta ainda a utilização de repelentes, principalmente por pessoas que não podem ser vacinadas e bebês com menos de 9 meses de idade. A vacina é indicada para pessoas com idade entre 9 meses e 59 anos. Gestantes e idosos precisam de autorização médica para se vacinar.
10 minutos contra o Aedes
Apesar de não haver transmissão de febre amarela pelo Aedes aegypti, já que o ciclo de transmissão da doença ainda é o silvestre, conforme o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde orienta os juiz-foranos a não descuidarem do Aedes. Isso porque o mosquito continua sendo transmissor da dengue, zika e chikungunya, e, com o período chuvoso, pode se multiplicar com mais facilidade. Com o último Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (Liraa) apontando risco de surto em Juiz de Fora, com 3,9% de proliferação, é preciso reforçar os dez minutos semanais para verificar os possíveis criadouros do mosquito.
“Com o Liraa, sabemos que o Aedes circula na cidade. Portanto, temos que cuidar para que ele não se encontre com o Haemogogus e o Sabethes, transmissores da febre amarela, e o ciclo se torne urbano. Nesse panorama, não podemos nos esquecer dos dez minutos semanais de vistoria e temos que lutar contra o Aedes”, pontua.