O radialista Humberto Zaghetto morreu, nesta terça-feira (1º), em Juiz de Fora, aos 91 anos. Acometido pelo Alzheimer nos últimos anos, Humberto, natural de Matias Barbosa, morreu em razão de uma infecção generalizada após contrair uma pneumonia nos últimos dias. O radialista ganhou notoriedade pela carreira na TV Industrial, bem como nas rádios Industrial e Capital em transmissões esportivas e rondas policiais. O corpo de Humberto será velado até 10h30 desta quarta-feira na capela 5 do Cemitério Municipal de Juiz de Fora. Em seguida, o radialista será sepultado, às 11h, no Cemitério da Igreja da Glória.
Conforme o radialista Carlos Ferreira, Humberto participou, entre 1975 e 1979, no programa esportivo “Camisa 10”, da extinta TV Industrial, ao lado de Geraldo Magela, Geraldo Mendes e Carlos Sampaio, bem como na Rádio Capital, entre 1982 e 1997, em que conduziu a equipe esportiva e as rondas policiais. “Comecei a trabalhar em radiodifusão ao lado de Humberto, em 1984. Conversei por telefone há cerca de dois meses. Humberto era uma referência para informações sobre a história de Juiz de Fora”, lamenta o amigo Carlos Ferreira. O colega acrescenta que Humberto, além de torcer pelo Fluminense, era fiel ao Tupynambás.
De acordo com a filha Flávia Zaghetto, Humberto iniciou a carreira na radiodifusão já depois de aposentado. “O meu pai trabalhou por muitos anos no depósito de combustíveis da Texaco, quando a empresa tinha uma planta no Bairro Mariano Procópio, onde ele foi gerente. Apenas depois de aposentar, o meu pai começou a trabalhar na rádio. Ele era uma pessoa muito boa. Todo mundo gostava de conversar com o meu pai, porque ele sabia tudo sobre a história de Juiz de Fora, quem era quem, qual edifício havia em determinado lugar há alguns anos etc.”, relata a filha. Além de Flávia, Humberto deixa a esposa Helena Apparecida Rocha Zaghetto e a filha Cláudia.