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Postos em JF seguem com filas para abastecimento

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Após 29 postos receberem combustíveis na última quinta-feira (31), em virtude de um novo comboio organizado em conjunto pela Prefeitura (PJF) e forças de segurança, outros pontos de abastecimento também começam a repor os estoques de gasolina, etanol e diesel. A Tribuna percorreu alguns postos da cidade, na manhã desta sexta-feira (1º), e percebeu que estabelecimentos não citados na lista divulgada pela PJF já apresentam grande fluxo de veículos. Já os que abastecem desde a última terça-feira apresentavam filas menores que as registradas nos últimos dias.

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Fotos: Leonardo Costa

Na grande maioria, o valor do litro da gasolina é de R$ 4,99, enquanto o etanol tem preço de R$ 3,29, o mesmo constatado pela reportagem em dias anteriores. O valor diferenciado observado pela Tribuna foi encontrado no Posto Carrefour, no Bairro Cruzeiro do Sul. O preço na bomba é de R$ 4,69 e R$ 3,09, respectivamente. No local, pela manhã, filas ocupavam parte da Avenida Barão do Rio Branco, com o contorno dentro do estacionamento do hipermercado.

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A busca pelo melhor preço e a falta de abastecimento nas cidades da região fez com que Paulo Ribeiro Cruz, 64, saísse de Coronel Pacheco para abastecer o veículo em Juiz de Fora. “Vim apenas para abastecer, lá a situação ainda está complicada. É a primeira vez que estou tentado, e compensa muito, mesmo sendo apenas 20 litros. Já venho toda semana por causa do preço desse posto”, afirma.

Conforme diversos motoristas, o tempo de espera nos postos variava de 30 a 60 minutos na manhã desta sexta-feira. “Fui em outros três postos e não consegui abastecer porque o combustível já tinha acabado. Agora vim para cá tentar abastecer”, afirma Jofre Milione, 43, que estava na fila do Auto Posto Aeroporto, nas proximidades do Parque da Lajinha, outro estabelecimento fora da listagem divulgada pela PJF na quinta-feira.

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De acordo com o assessor da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), coronel Malbatan Leal, não há previsão de novos comboios para os próximos dias. “Estamos mobilizados e de prontidão dentro do comitê, caso seja preciso, mas o que estamos observando é a tendência para a normalidade”, aponta.

Na quarta-feira, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) informou que caminhões tanque para o reabastecimento de estabelecimentos já saem das bases de distribuição sem a necessidade de escolta de órgãos de segurança pública. O Minaspetro estima que a situação deve normalizar, em todo o estado, entre cinco e sete dias.

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