Nesta segunda-feira (27), a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) iniciou a campanha de vacinação com o imunizante bivalente com a população de 75 anos ou mais. Ao longo da semana, a Tribuna recebeu reclamações dos leitores sobre o motivo de a faixa etária estar enquadrada de forma diferente do que é recomendado pelo Estado e pelo Ministério da Saúde. A PJF afirmou, então, através de nota, que a decisão leva em conta “a estimativa populacional do município e o quantitativo de imunizantes recebidos”.
Na primeira fase da campanha no município, foram recebidas 27.204 doses para Juiz de Fora. De acordo com a PJF, no entanto, são estimadas cerca de 100 mil pessoas para receber o imunizante nesta primeira fase da campanha, que pela divisão do estado engloba pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. No total, aproximadamente 1,7 milhão de pessoas fazem parte desse grupo no estado de Minas Gerais.
Departamento de Saúde do Idoso
Outra demanda da população registrada na segunda-feira (27) pela Tribuna, foi por mais pontos de vacinação na cidade, já que as UBSs, onde os imunizantes estão disponíveis desde o início da semana, estão ficando lotadas e com registros de longas filas. Nesta quarta, porem, a PJF disponibilizou o Departamento de Saúde do Idoso, que fica na Rua Batista de Oliveira, número 943, no Centro do município, como novo centro de vacinação.
O que é a vacina bivalente contra a Covid-19
A vacina bivalente é eficaz contra novas cepas e variantes da Covid-19, utilizando a tecnologia de RNAm, que codifica proteínas da cepa original de SARS-CoV-2, da B.1.1.529 (ômicron) e das variantes BA.4 e BA.5 para isso. A partir de sua distribuição, o esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina covid-19 bivalente (reforço) para pessoas que já apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes que estavam sendo distribuídas anteriormente. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose que o indivíduo recebeu do esquema primário.
Os indivíduos que não fazem parte da primeira fase do calendário de vacinação bivalente, que não não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema primário de duas doses incompleto precisam completar o esquema vacinal com as doses monovalentes. A imunização de reforço para pessoas que não estão no grupo prioritário, neste momento, será realizada com a vacina monovalente disponível no momento, assim como foi recomendado pelos órgãos de saúde.