Um imbróglio na assinatura do contrato entre a UFJF e uma empresa de segurança deixou o campus e todas as autarquias que pertencem à universidade sem vigilantes por, pelo menos, dez horas entre a madrugada e a manhã desta segunda-feira (1º). Durante o período, 88 funcionários da Plantão Serviço de Segurança, atual prestadora do serviço, cruzaram os braços em protesto. O serviço só foi restabelecido após o meio-dia, quando a instituição e a empresa fecharam novo contrato emergencial pelo prazo de seis meses.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora, Josias Luciano Rosa, disse que os trabalhadores estavam inseguros, em função do risco de demissão, pois o último contrato foi encerrado na sexta-feira (29). “A empresa venceu a última licitação para o serviço, mas estamos trabalhando por contratos emergenciais até agora”, afirmou, acrescentando que todo o armamento usado pelos vigilantes foi recolhido pela empresa por determinação da Polícia Federal, e eles ainda tinham sido retirados dos postos.
Segundo Josias, o fechamento de mais um contrato emergencial, o sexto desde então, só trouxe tranquilidade aos trabalhadores porque veio acompanhado da informação de que, após o encerramento do prazo, haverá a assinatura do contrato definitivo. “Em período de crise, a garantia dos 88 empregos neste primeiro momento é o mais importante.”
Em nota, a UFJF confirmou o vencimento de contratos. O serviço de vigia e de porteiro prestado por terceirizados e por técnico-administrativos em educação, no entanto, teria se mantido inalterado. Ainda conforme a instituição, por volta das 12h30, os vigilantes terceirizados teriam retornado ao trabalho. “Para garantir a manutenção das atividades, nova licitação específica para vigilância armada está em tramitação na UFJF”, informou o texto.