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Análise particular contratada pela Backer nega contaminação de água usada em cervejas

Foto: Uarlen Valério-Jornal O Tempo

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Resultados apresentados nesta terça-feira (21) por um químico contratado pela cervejaria Backer nega contaminação da água da fábrica com dietilenoglicol, conforme detectou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e aponta redução nos níveis da substância em três lotes das cervejas Belorizontina e Capixaba produzidos entre 11 de novembro e 3 de janeiro.

No caso da água, as amostras para o teste do químico contratado pela cervejaria foram enviados pela própria Backer. O químico contratado, Bruno Botelho, do Laboratório de Análise e Produção de Cerveja – La Beer, afirmou, durante apresentação do resultado, ser difícil que a contaminação tenha ocorrido por vazamento, ou seja, que o dietilenoglicol, usado no sistema de refrigeração de sistemas de produção de cerveja, tenha se juntado ao líquido em alguma das etapas de sua fabricação.

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“O perfil de declínio da concentração de dietilenoglicol dificulta associar a um vazamento. Se fosse um vazamento, a concentração permaneceria constante”, afirmou.

Em seguida, durante questionamentos de repórteres, Botelho disse não ser possível descartar a possibilidade de vazamento por não ter conhecimento da fábrica da Backer. “Fui contratado para analisar a cerveja”, disse.

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Os resultados apresentados pelo químico mostram que o lote número L2 1348, de Belorizontina e Capixaba, produzido em 11 de novembro, tinha 0,83 grama por 100 mililitros de cerveja. Outro, o L2 1354, de 22 de novembro, tinha 0,67 grama por 100 mililitros do líquido. O terceiro, o L2 1557, de 3 de janeiro, continha 0,218 grama por mililitro do produto.

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