O combate ao incêndio que atinge um módulo próximo ao terminal de carga do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim mobilizou 13 unidades e 80 militares do Corpo de Bombeiros na tarde desta quarta-feira (18). Ao todo, 30 viaturas foram acionadas e, entre os quartéis que atuam no local estão os da Ilha do Governador, do Grajaú, de São Cristóvão, Central, de Irajá, Nova Iguaçu, da Penha, Tijuca e do Catete.
Desde o início da tarde, as chamas produzem uma intensa coluna de fumaça que pode ser vista de diversos bairros. Não há informações sobre feridos, e a concessionária RioGaleão, que administra o aeroporto, diz que não há impacto nos pousos e decolagens.
O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro informou que tomou conhecimento do incêndio nas redes sociais e que não foi oficialmente acionado pela administração do aeroporto, pelo número 193.
“Segundo relatos, a Brigada de Incêndio do Galeão tentou combater as chamas, sem o apoio da corporação, permitindo que o fogo se alastrasse. O Corpo de Bombeiros soube do incêndio graças à busca ativa nas diversas mídias e com isso conseguiu chegar a tempo de isolar as chamas no local onde [se] iniciaram, afastando o risco de propagação para a área da Base Aérea”, diz a corporação.
A RioGaleão disse, por meio de nota, que a brigada do aeroporto atua em conjunto com o Corpo de Bombeiros para combater o incêndio. Por medida de segurança, a área foi isolada.
O isolamento da área impactou os trabalhos da Receita Federal no aeroporto. A Seção de Comunicação Institucional e Cidadania Fiscal da Superintendência Regional na 7ª Região Fiscal (RJ/ES) informou que, “por precaução, a RioGaleão pediu que o prédio administrativo onde a Receita ocupa algumas salas fosse evacuado.
“Nesse prédio funcionam alguns setores da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto do Galeão e também está localizada a Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da 7a Região Fiscal (RJ/ES)”, explica o órgão.