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Farmacêutica pede uso emergencial da Sputnik V

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O Grupo União Química e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF, da sigla em inglês) protocolaram junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido para uso temporário emergencial da vacina Sputnik V no Brasil. O imunizante russo foi o primeiro contra Covid-19 a ser registrado no mundo, ainda em agosto.

A empresa já havia acertado nesta semana a parceria com o RDIF para o fornecimento de dez milhões de doses da vacina, que serão entregues no primeiro trimestre de 2021, com início já em janeiro. Como parte do acordo, a RDIF deve facilitar a transferência de tecnologia e fornecer biomateriais para o começo da produção no país.

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“A Sputnik V, amplamente utilizada e aprovada por vários países no mundo, será produzida em nossas fábricas de Brasília e de Guarulhos, através de acordo de transferência de tecnologia firmado entre a companhia e o RDIF. A União Química entende que com o avanço da pandemia no Brasil e no mundo, todos os esforços, seja do setor público ou do setor privado, deverão ser empenhados de forma a combater a pandemia da covid -19, inclusive com ações extraordinárias e excepcionais em razão da urgência e relevância que o momento exige”, disse a empresa.

A Sputnik V já foi aprovada em emergência por Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina. Segundo o anúncio, funcionários brasileiros da Embaixada na Rússia já estão sendo vacinados.

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Kirill Dmitriev, CEO do RDIF, e Fernando De Castro Marques, presidente da União Química, debateram a possibilidade de propor aos outros países membros do Brics (Índia, China e África do Sul) a criação de uma força-tarefa para combater a Covid-19 e pela cooperação na obtenção de imunizantes.

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