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Ministério confirma contaminação em outras marcas da Backer

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A presença das substâncias contaminantes monoetilenoglicol e dietilenoglicol foi confirmada em oito produtos da Cervejaria Backer, por resultados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na tarde dessa quinta-feira (16). A análise indicou que as substâncias tóxicas foram encontradas não só em lotes da Belorizontina e da Capixaba, mas também nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. Até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 21 lotes contaminados.

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A pasta segue atuando na apuração administrativa para identificar as circunstâncias do ocorrido e buscando soluções para reduzir o risco para a população. O Mapa também ressaltou no comunicado que a empresa deve permanecer fechada até que tenha condições seguras para operação e os produtos fabricados por ela só voltarão a ser comercializados mediante testes feitos pelo órgão. Os produtos da Cervejaria Backer continuam sendo recolhidos do mercado pela própria empresa e por ação da fiscalização. Os lotes destacados no site do Ministério são:

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Sobe para quatro o número de mortes suspeitas

Em boletim divulgado no fim da tarde desta quinta-feira (16), a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) informou que o óbito da mulher que estava internada em Pompéu, no Centro-Oeste de Minas Gerais, no dia 28 de dezembro, está sob investigação. A morte é considerada suspeita para a síndrome nefroneural, e eleva para quatro o número de óbitos que podem ter relação com o consumo da cerveja Belorizontina, da Cervejaria Backer.

Na manhã desta quinta, um idoso de 89 anos morreu em Belo Horizonte com sintomas de intoxicação por dietilenoglicol. Na quarta, outro homem também faleceu com os sintomas da síndrome. Conforme a SES, a confirmação sobre a causa das mortes depende do resultado de análises laboratoriais. A primeira vítima fatal foi o bancário Paschoal Demartini Filho, 55 anos, morador de Ubá que morreu em Juiz de Fora, cujas amostras de sangue confirmaram a intoxicação pela substância.

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No total, segundo a secretaria, são 18 casos suspeitos da síndrome, sendo que quatro deles evoluíram para óbito e quatro já foram confirmados, por meio de amostras de sangue dos pacientes que comprovaram a intoxicação pela substância encontrada na água usada pela Cervejaria Backer. Duas vítimas são do sexo feminino.

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A SES reforçou ainda que devem ser notificados imediatamente os casos de pacientes que ingeriram cervejas da Backer de outubro de 2019 até a presente data e apresentaram sintomas gastrointestinais (náusea e/ou vômito e/ ou dor abdominal) associados a alterações da função renal e/ou sintomas neurológicos. Os quadros devem ser informados ao CIEVS BH – se os pacientes forem de Belo Horizonte, pelo telefone (31) 3277-7768, ou ao CIEVS Minas – para moradores do interior do estado, pelo telefone (31) 3916-0340.

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