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Cunhado de Ana Hickmann deve ser ouvido no caso envolvendo morte de fã juiz-forano

Foto: PAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS

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O cunhado da apresentadora de TV Ana Hickmann, Gustavo Henrique Bello Correa, deve ser ouvido pela Justiça, na próxima semana, no caso envolvendo a morte do fã juiz-forano Rodrigo Augusto de Pádua, em 2016. O suposto fã de Ana tentou matá-la em um hotel no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em maio daquele ano. Conforme a assessoria de imprensa do Tribuna de Justiça de Minas Gerais (TJMG), será realizada, na próxima segunda-feira (18), a partir das 9h, no Fórum Lafayette, na capital mineira, a segunda audiência de instrução e julgamento do caso. Para a audiência, está prevista a oitiva de duas testemunhas e, possivelmente, o interrogatório do réu.

Outra testemunha deve prestar depoimento na cidade de São João Nepomuceno por meio de carta precatória já enviada para a comarca. A juíza Amâlin Aziz Sant´ana, sumariante do 2º Tribunal do Júri da capital, pode dar continuidade ao processo com o interrogatório do acusado, antes de receber o depoimento que será colhido por carta precatória. Após a oitiva das testemunhas, o interrogatório do acusado e a fase de alegações finais, a juíza vai decidir se Gustavo Correa será inocentado ou julgado pelo júri popular.

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Na primeira audiência, foram ouvidas outras quatro testemunhas, entre elas a apresentadora Ana Hickmann. No dia 6 de novembro, foi juntado aos autos o laudo pericial da Polícia Civil de Minas Gerais com as respostas aos quesitos formulados pela acusação e pela defesa. Outro laudo de um perito particular que realizou a reconstrução da cena do crime já havia sido anexado ao processo.

Segundo o Ministério Público, Gustavo Correa agiu com intenção de matar e cometeu um homicídio doloso, já que desferiu três tiros na nuca do rapaz. A defesa do acusado argumenta que o réu agiu em legítima defesa, pois entrou em luta corporal com o fã, que havia tomado como reféns Ana Hickmann e outros integrantes de sua família.

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O caso

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Morador de Juiz de Fora, o agressor se hospedou no mesmo hotel da equipe da apresentadora, que estava na cidade para o lançamento de produto da sua marca. A tentativa de assassinato da apresentadora e a morte do agressor ocorreu na tarde de um sábado, dia 21 de maio de 2016. Pádua se hospedou no hotel no dia anterior, conforme investigações da Polícia Civil, e passou a observar integrantes da equipe da apresentadora a partir do almoço de sábado.

Por volta das 14h, ele rendeu o cunhado da apresentadora e o obrigou a levá-lo até o quarto onde estavam Ana Hickmann e sua assessora, Giovana Oliveira, mulher de Correa. Ao chegarem, Pádua obrigou os três a se sentarem voltados para a parede e passou a xingar a apresentadora. O agressor então disparou a arma e acertou o ombro esquerdo de Giovana. Ana Hickmann estava abraçada à cunhada com a cabeça na parte da frente do ombro da assessora alvo do disparo. Correa, então, reagiu, passou a lutar com Pádua, tomou-lhe a arma e o matou com três tiros na nuca, segundo as investigações.

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O tiro que acertou o ombro de Giovana passou pelo abdome e saiu pela perna direita. A assessora ficou internada por 12 dias, inicialmente, no hospital Biocor, em Belo Horizonte, e depois no Sírio Libanês, em São Paulo.

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