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AGU aponta moradora de JF como suspeita de financiar ato golpista

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Advocacia-Geral da União pediu ao juízo da 8ª Vara Federal Cível do Distrito Federal o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas apontadas como financiadoras de transportes para os atos golpistas registrados em Brasília no domingo (8), quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e destruíram parte das sedes dos Três Poderes. Entre os nomes listados, está o Cláudia Reis de Andrade, moradora de Juiz de Fora.

As pessoas e empresas citadas na ação civil pública protocolada na última quarta-feira (11), fretaram ônibus apreendidos por ordem assinada pelo ministro Alexandre de Moraes. A lista foi elaborada com o auxílio de dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo a AGU, o grupo teve ‘papel decisivo’ no que ocorreu no domingo, e assim devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal.

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No documento entregue à Justiça Federal no Distrito Federal, a AGU lista pessoas e empresas de dez Estados – São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins e Espírito Santo. Segundo o órgão, as 52 pessoas e as sete empresas listas ‘de vontade livre e consciente, financiaram/participaram de atos que se convolaram em atos ilícitos dos quais, mais que os danos materiais ao patrimônio público federal, resultaram danos à própria ordem democrática brasileira’.

De acordo com o órgão, o montante de R$ 6.539.100,00 requerido deve ser usado para reparar danos causados pela depredação de patrimônio público. O valor indicado na ação é tido como ‘preliminar’ – leva em consideração ‘estimativas’ sobre danos de R$ 3,5 milhões ao Senado e de R$ 3,03 milhões Câmara. Ainda não foi calculado o prejuízo causado ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal.

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A lista de pessoas e empresas incluídas no pedido de bloqueio de bens pode ser acessada por meio deste link.

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