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Brasil registra mais 396 mortes por Covid-19

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O Brasil registrou 396 mortes decorrentes do coronavírus de domingo para esta segunda (11), conforme atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (11). Com isso, o total oficial de vítimas da Covid-19 no país subiu de 11.123 para 11.519. O número de casos confirmados da doença saltou de 162.699 para 168.331, com 5.632 novos registros no mesmo período.

São Paulo é o estado que apresenta os maiores números, com 3.743 óbitos decorrentes do novo coronavírus e 46.131 casos confirmados. Em segundo lugar, o Rio de Janeiro já contabiliza 1.770 óbitos em função da doença e 17.939 casos confirmados. Em seguida, vêm Ceará (1.189 óbitos, 17.599 casos confirmados), Pernambuco (1.087 óbitos, 13.768 casos confirmados) e Amazonas (1.035 óbitos, 12.919 casos confirmados).

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O Governo ressalta que o número de mortes registradas no período não indica efetivamente quantas pessoas faleceram de um dia para o outro, mas sim o número de óbitos que tiveram o diagnóstico de coronavírus confirmado nesse intervalo. Mesmo assim, este número vem crescendo. Apenas nos últimos sete dias, incluindo novos registros de segunda, 4 de maio, até domingo (10), foram 4.098 novos registros de óbito por Covid-19 no país. Especialistas apontam ainda que o número real de infectados e mortos pela doença deve ser maior que o indicado pelas estatísticas oficiais, uma vez que nem todos os casos chegam a ser testados.

Além disso, no Brasil, a epidemia tem assumido um perfil diferente do que outros lugares apresentaram. Conforme mostrou reportagem do Estado, pelo menos 45% das pessoas internadas no país por causa do novo coronavírus têm entre 20 e 59 anos.

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Estados e municípios rejeitam nova diretriz de isolamento

Nesta segunda (11), os conselhos de saúde que representam Estados e municípios rejeitaram a nova diretriz do Ministério da Saúde sobre o distanciamento social, principal promessa de Nelson Teich ao assumir a pasta para rever a estratégia de combate a Covid-19.

A proposta de Teich levanta uma série de dados, como capacidade de atendimento, ocupação de leitos, e número de casos e óbitos. Cada item teria uma pontuação. Somados, mostrariam em que situação está cada local e qual intervenção específica é sugerida. A medida, no entanto, gerou temor de que as diretrizes virassem arma para discurso contrário ao isolamento. Além de considerarem inoportuna a discussão, secretários também afirmam que seria inviável levantar os dados especificados, que mudam diariamente.

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Teich se disse surpreso com a rejeição e disse que, no fim de semana, tratou do assunto com representantes dos conselhos e que houve consenso de que as medidas seriam anunciadas para balizar e orientar cada gestor local a tomar suas medidas.

Em coletiva de imprensa nesta segunda, o ministrou voltou a afirmar que não se trata de dizer se é melhor flexibilizar ou isolar certa população por causa da disseminação do novo coronavírus, mas sim de trabalhar sem “interesse pessoal”, pela coletividade.

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