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MP denuncia cunhado de Ana Hickmann por homicídio doloso

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O Ministério Público de Minas Gerais apresentou denúncia por homicídio doloso, quando há intenção de se cometer o crime, contra o cunhado da apresentadora Ana Hickmann, Gustavo Henrique Bello Correa, de 35 anos, pela morte de Rodrigo Augusto de Pádua, 30. Fã da apresentadora, Pádua tentou matar a apresentadora no quarto de um hotel em Belo Horizonte, em 21 de maio.

A denúncia é exatamente o oposto do que a Polícia Civil apontou em investigação. Em 20 de junho, o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, pediu o arquivamento do inquérito, alegando que o cunhado da apresentadora teria agido em legítima defesa. Pádua foi morto com três tiros na nuca, depois de luta com Correa.

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Na argumentação da denúncia, entregue nesta quinta-feira (7), à Justiça pelo promotor Francisco de Assis Santiago, o MP aponta que Correa estava em legítima defesa, mas excedeu essa condição e praticou homicídio doloso. A principal prova disso, para a promotoria, é que Pádua morreu com três tiros na nuca.

História Morador de Juiz de Fora, o agressor se hospedou no mesmo hotel da equipe da apresentadora, que estava na cidade para o lançamento de produto da sua marca. A tentativa de assassinato da apresentadora e a morte do agressor ocorreu na tarde de um sábado. Pádua se hospedou no hotel no dia anterior, conforme investigações da Polícia Civil, e passou a observar integrantes da equipe da apresentadora a partir do almoço de sábado.

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Por volta das 14h, ele rendeu o cunhado da apresentadora e o obrigou a levá-lo até o quarto onde estavam Ana Hickmann e sua assessora, Giovana Oliveira, mulher de Correa. Ao chegarem, Pádua obrigou os três a se sentarem voltados para a parede e passou a xingar a apresentadora. O agressor então disparou a arma e acertou o ombro esquerdo de Giovana. Ana Hickmann estava abraçada à cunhada com a cabeça na parte da frente do ombro da assessora alvo do disparo. Correa, então, reagiu, passou a lutar com Pádua, tomou-lhe a arma e o matou com três tiros na nuca, segundo as investigações.

O tiro que acertou o ombro de Giovana passou pelo abdome e saiu pela perna direita. A assessora ficou internada por 12 dias, inicialmente, no hospital Biocor, em Belo Horizonte, e depois no Sírio Libanês, em São Paulo. O MP informou que a Justiça deverá decidir nesta sexta (8), se acata ou não a denúncia.

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