Atualizada às 12h147
A empresa de transporte de valores Brinks, cuja filial em Juiz de Fora foi assaltada na última semana e um carro-forte foi explodido no Mato Grosso do Sul, foi mais uma vez alvo de criminosos fortemente armados. Na manhã desta quarta-feira (7), bandidos tentaram assaltar um carro-forte da firma, quando ele abasteceria os caixas eletrônicos da sede administrativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, no centro da capital fluminense. A assessoria de imprensa da Brinks informou que a empresa está empenhada em apurar o ocorrido, esclareceu que os colaboradores estão recebendo toda a assistência necessária por parte da companhia. “Os episódios estão sendo investigados profundamente pelas autoridades competentes, e a empresa está à disposição para colaborar com o que for necessário, a fim de solucionar o mais rápido possível”, disse, em nota.
Conforme informações da Agência Brasil, o episódio desta quarta-feira deixou dois vigilantes feridos. Cinco homens armados tentaram render os seguranças da empresa, que reagiram e iniciaram uma troca de tiros. Os dois vigilantes foram baleados, um deles na perna e outro no braço. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os dois foram socorridos e encaminhados para o Hospital Souza Aguiar, que fica próximo à Prefeitura do Rio.
A Polícia Militar informou que os criminosos conseguiram fugir. Equipes do Batalhão de São Cristóvão (4º BPM), responsável pela área, estavam fazendo buscas na região para tentar localizar os criminosos. O veículo utilizado pelos assaltantes já foi encontrado. Dois carregadores de fuzis AK-47, que teriam sido usados pelos criminosos, foram encontrados no local pelos policiais.
Em Juiz de Fora, o ataque à empresa aconteceu na última sexta-feira (2), quando cerca de 30 bandidos fortemente armados fizeram 18 reféns e fugiram levando uma elevada quantia em dinheiro. Informações dão conta que cerca de R$6 milhões teriam sido roubados. Já na terça-feira (6), outro carro-forte da Brinks foi atacado na MS-156, região Sul de Mato Grosso do Sul, entre Amambai e Caarapó. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), a explosão do veículo aconteceu por volta de 10h, e as informações que chegaram à corporação eram de que foram usadas uma metralhadora calibre .50 e explosivos para o ataque.
O veículo ficou totalmente destruído, e diversas cédulas ficaram espalhadas no local. Os vigilantes que estavam dentro do carro foram socorridos. Segundo a Polícia Civil, ainda não há informação do montante em dinheiro levado pelos assaltantes. Os suspeitos continuam foragidos.