Ministério da Saúde libera dose de reforço para crianças entre 5 e 11 anos

Até agora, apenas adolescentes com mais de 12 anos podiam receber terceira dose; imunizante usado deverá ser a vacina pediátrica da Pfizer


Por Agência Brasil

04/01/2023 às 15h52- Atualizada 04/01/2023 às 15h53

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação de dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar.

Nota técnica publicada nesta quarta-feira (4) define que o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, quatro meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

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“Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço”, informou o ministério.

Em outra subanálise, segundo a pasta, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz também contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos na faixa etária dos 5 aos 11 anos de idade.

“Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação”, reforçou o ministério.

A pasta também recomenda a administração simultânea de vacinas contra a Covid-19 com outros imunizantes do calendário vacinal infantil.

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