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‘Gente que fez a Tribuna’: lembranças de Tania Heluey

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Era uma vez… na redação de um jornal

Tania Heluey, repórter da Tribuna entre 1996 e 2005

Dias felizes outros nem tanto, alegrias, dúvidas, risadas e lágrimas, mas no frigir dos ovos foram tempos maravilhosos. Além de muito trabalho, havia os grandes amigos. E numa Redação você pode encontrar pessoas fantásticas e companheiros solidários na hora de apurar ou redigir as matérias. Durante nove anos nesse contexto, circulei entre Cidade e Cultura, duas editorias de tirar o fôlego, na maioria das vezes. Então, são tantas lembranças marcantes que foi bem difícil escolher eventos para destacar aqui. Mas vamos lá:

Enquanto estive na Cultura, fui responsável pela página Confira, onde eu colocava todos os Shows do dia, as Exposições do momento, os Filmes em cartaz nos cinemas, os Cursos que eram oferecidos nas mais diferentes atividades e, de vez em quando, ainda produzia reportagens para o Caderno Dois. Nessa área, tive excelentes oportunidades de fazer vários cursos que enriqueceram muito o meu crescimento profissional e pessoal.

Ainda nesse setor e representando a Tribuna de Minas, cobri eventos e shows importantes no Rio, São Paulo e Salvador, patrocinados por operadoras de TV a cabo e resorts. E não me esqueço de algumas experiências incríveis que também aconteceram nesse período, sendo que algumas delas poderiam ter sido registradas no Arquivo X do cinema… a exemplo da cobertura do Rock in Rio 3.

Bom, pulando de um extremo ao outro, temos a editoria de Cidade, onde o tempo sempre esquentava, porque percorrer delegacias e acompanhar acidentes de trânsito ou em estradas exigia um estômago forte. E, graças a Deus, o meu sempre resistiu bravamente.

Normalmente, nesse campo os acontecimentos são mais dramáticos, e o repórter não tem tanto tempo para apurar e entregar as matérias, porque os eventos ocorrem em grande número. Na verdade, ali acontece de tudo, desde uma briga feia entre vizinhos até homicídios e desastres inexplicáveis. Entre as lembranças que não consigo esquecer, estão buscas por sobreviventes em inundações, desabamentos e as retiradas de corpos em ferragens.

Mas existem também recordações tranquilas nessa área, como os deliciosos e primorosos coffee breaks em grandes inaugurações ou pronunciamentos políticos. Era nessa hora que a gente encontrava os muitos companheiros de outras mídias e colocava a prosa em dia, entre bolinhos e conversas divertidas.

Então preciso confessar: tenho muita saudade desses tempos maravilhosos!

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