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5 lugares que oferecem quitutes para você saborear pegando com as mãos

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Em alguns anos cobrindo gastronomia, não foram raras as vezes em que ouvi de chefs, cozinheiros e profissionais de gastronomia dizerem: “o último tempero é o da mão”. De fato, seja beliscando o almoço que ainda não ficou pronto, petiscando uma boa comida de boteco ou se deleitando com lanches rápidos e práticos, comer livre de talheres, com as mãos, em contato com o alimento, é uma delícia de experiência gastronômica, uma vez que o aumento da percepção tátil ressignifica o ato de comer. Para você se lambuzar e esquecer garfos, facas e palitos, separamos cinco lugares de JF em com comidinhas variadas ao alcance das mãos – literalmente. Confira.

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Breu

Todo descolado, o Breu tem um cardápio supervariado, e várias opções são da pegada (trocadilho proposital) de comer com as mãos. Há porções como as batatinhas rústicas com alecrim e as bruschettas variadas; além de criações da casa, como os mini-sanduíches supercriativos (como prova, o de linguiça artesanal no pão de queijo com manteiga de ervas, simples e diferentão ao mesmo tempo. O cardápio varia periodicamente, mas sempre tem alguma opção para “sujar” os dedos, como pasteizinhos e bolinhos de recheios diversos também. Além de tudo, a casa ainda tem uma carta cheia de drinques interessantes e uma decoração toda especial, vale a pena conhecer.

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Rua Pedro Botti 11, Alto dos Passos

 

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El Loco

Como é um bar de tapas – aperitivos, petiscos, porções pequenas e tradicionais da Espanha, que normalmente acompanham os drinques -, era de se esperar que o El Loco tivesse rangos para a gente se deliciar na ponta dos dedos. O cardápio é rotativo, então vale a pena ficar de olho no que a casa oferece acompanhando seu Facebook (facebook.com/ ellocobardetapas). Entre as boas pedidas já servidas no bar, estão os mini sanduíches de caponata, mini hamburguinhos e porções de pastinhas diversificadas (como hommus, babaganuche e pastas criadas pelo chef). Um detalhe superintessante é que o El Loco costuma dedicar alguns domingos à gastronomia de um país específico, então é possível conhecer também os petiscos tradicionais degustados com as mãos por estrangeiros, como as arepas, uma espécie de pãozinho feito com milho moído ou com farinha de milho pré-cozido, com vários tipos de recheios, iguaria típica em países como a Venezuela, Colômbia e Panamá. Imperdível.

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Rua José do Patrocínio 398, Mundo Novo

 

Food Jam

Quando o assunto é pastel, sou contra a gourmetização e fecho com Wilson Simonal: “Nem vem de garfo”. Pastel é para se comer com a mão. O Food Jam já abriu as portas com chancela. Jamile Lamha, que assina as receitas do cardápio, participou do programa “Mais Você” no concurso “O melhor pastel do Brasil” , ficando na segunda colocação na pontuação geral e tendo liderado o ranking na degustação às cegas realizada no Projac. Os sabores são bem variados, indo de clássicos como o de carne e o de queijo a opções mais refinadas como o de mozarela de búfala, rúcula e tomate seco e o de camarão, entre muitos – muitos mesmo- outros recheios, chegando a criações inusitadas, como o pastel de farofa (bacon e calabresa refogados na cebola e alho, ovo e farofa). Há também opções veganas como berinjela e shitake, além de pastéis doces, servidos com uma bola de sorvete. A massa da casa é especial e inspirada na de cigarrete, iguaria tradicional na gastronomia afetiva juiz-forana.

Av. Engenheiro Valdir Pedro Monachesi 32/ Lj 5, Aeroporto
98812-2591

 

Petisqueira

Um achado no Aeroporto para os apreciadores de comida de boteco de qualidade, com tempero que parece saído da casa da gente. O cardápio é muito variado e tem clássicos de boteco com toques do estabelecimento. Nesta linha, vem o bolinho de mandioca e queijo canastra, servido com melaço de cana, crocante por fora e cremosíssimo por dentro. O torresmo da casa, bem carnudo, pururucado por fora e servido com limão capeta, também é de se lamber os beiços, bem como outros clássicos de bar: costelinha pururucada, bolinho de bacalhau, isca de peixe, pasteizinhos variados, chouriço e um jilozinho empanado sequinho e crocante também são destaque. Há outras opções sazonais, como porções que levam frutos do mar, vale a consulta bem ao estilo de botequim: “tem alguma novidade hoje?”. A cerveja é sempre gelada, e o melhor: com preço justíssimo. Felicidade para o paladar e o bolso.

Av. Eugênio do Nascimento 475, Aeroporto
98404-0074

 

Vizú

Depois de pouco mais de ano funcionando no dinâmico esquema de cozinha itinerante, o Vizú passará a ter, a partir do dia 3 de outubro (quarta), um cardápio autoral, com foco em pizzas napolitanas. Com referência no estilo tradicional da província italiana de Nápoles, com bordas altas e crocantes, massa de longa fermentação e recheios que vão dos clássicos a criações dos estabelecimentos, as pizzas são feitas rapidamente no forno a lenha, à temperatura média de 450 graus. A cozinha aberta do descolado bar permite que se acompanhe todo o processo, da abertura das massas à finalização, e a casa terá um número limitado de pizzas por noite (é bom chegar cedo para aproveitar). A princípio o cardápio terá dois sabores clássicos: margherita e calabresa, além de opções vegetarianas e criações da casa. Outro detalhe bacana é que as pizzas são servidas em pratinhos recicláveis, para você lambuzar as mãos sem prejudicar o meio ambiente.

Rua Morais e Castro 835 e 837, São Mateus

 

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