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5 lugares que você encontra na parte baixa de JF

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Historicamente, a “parte baixa” das ruas de Juiz de Fora é pouco valorizada, sendo equivocadamente julgada por ser menos nobre que “a parte alta” de sua extensão. Uma caminhada por algumas das ruas da região Central faz a gente perceber que há lugares de todo tipo, públicos e privados, restaurantes e botecões, espaços culturais e feiras livres, localizados justamente nestas vias, no trecho baixo. Separamos cinco de muitos espaços com diferentes atrativos que refletem que há muita coisa bacana na parte baixa da região Central da cidade (sabendo que a lista real é bem maior do que a nossa). Confira.

Massa Macia

Foto: Divulgação

O Massa Macia remete às cantinas italianas, com vermelho e verde espalhados pelo salão, atmosfera familiar e massas. O restaurante foi fundado em 1981 por Adalberto Gerkem Saggioro, herdeiro da Pastifício Irmãos Saggioro, fábrica de massas de seu pai, que operou por mais de 65 anos na cidade. No aconchegante estabelecimento, dá para comprar a massa (crua ou cozida) para levar para casa, ou desfrutar das delícias lá mesmo, podendo escolher entre lasanha, nhoque, ravioli, rondeli, canelone, penne, espaguete, talharim, pizzas e várias outras “pastas”, servidas com molhos frescos e preparados artesanalmente. A cantina ainda oferece pratos à la carte, executivos e comerciais; e aceita encomendas de massas, tortas, carnes, salgados (prontos ou congelados, sob consulta). Não bastasse tudo isso, o preço é justo e ainda rola delivery.

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Av. Presidente Itamar Franco 641, Centro,

 

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Bar do Abílio

Foto: Divulgação

O Abílio é um clássico da boemia sem frescura juiz-forana. O bar, um autêntico boteco daqueles em que se bebe e come em pé nos dias mais cheios, tem quase 50 anos (faz 47 este ano) e tem, em seu cardápio, iguarias tradicionais de bar. O “figuinho” com jiló é um clássico, que conquista mesmo quem torce o nariz para os ingredientes, e foi, inclusive, vencedor do Comida di Buteco em 2011. O cardápio traz outras porções premiadas, como “Puro Sabor”, campeã de 2012, que leva mandioca cozida na margarina, carne-seca acebolada, tomate cereja e alho torrado, no cardápio até hoje. Fora isso, tem outros clássicos como mandioca com linguiça, torresmo, bolinho de bacalhau, iscas de peixe, caldos, fritas e outras delícias de botequim. A cozinha aberta é um charme à parte e uma oportunidade para bater um papo com o “seu” Abílio ou sua filha Tânia, sempre à frente do atendimento. Um luxo de boteco.

Rua Fonseca Hermes 180, Centro

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Museu do Disco

Foto: Arquivo Tribuna

Para os amantes de vinis, o Museu do Disco é um oásis no entroncamento na Getúlio Vargas, entre a parte baixa das Ruas Halfeld e Marechal Deodoro. Na loja, é possível encontrar desde raridades e antiguidades do bolachão até lançamentos mais recentes, que datam do hype do vinil. A loja, aberta em meados dos anos 1980, viveu o auge dos LPs na década e sua derrocada ao longo dos anos 1990, e não perdeu também o revival dos discos nos últimos anos. O acervo é inestimável, em quantidade e qualidade, os mais de mil álbuns, espalhados em dois grandes salões, têm representantes de tudo quanto é gênero musical do Brasil e da produção artística internacional. Os preços são justos, e garimpar por entre os bolachões, para os apaixonados por música, é uma delícia de programa. Para se apreciar com tempo.

Av. Getúlio Vargas 245, Centro

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Oandardebaixo

Foto: Divulgação

Um achado para a cultura da cidade. No imóvel que fica na “Floriano, parte baixa” (e teve uma peça do diretor Rodrigo Portella com este nome encenada lá), pulsam arte, cultura e diálogo. Há oficinas de temas variados, apresentações teatrais, cursos, lançamentos de livros, exposições e, não raramente, tudo isso “junto e misturado”. Sem falar nas festinhas, com discotecagem e shows que sempre têm uma pegada que valoriza a música enquanto expressão artístico-cultural. Vale ficar de olho na programação, tem sempre muita coisa interessante sendo realizada por lá.

Rua Marechal Floriano Peixoto 37, Centro

 

“Complexo Praça Antônio Carlos”

Foto: Marcelo Ribeiro

Em primeiro lugar, a praça, vira e mexe, é palco de grandes shows locais, regionais e até nacionais gratuitos, além de vários outros eventos no esquema 0800. É também na praça que é realizada agora a feira noturna, às quartas, das 16h às 22h30, com 71 feirantes que comercializam frutas, legumes, verduras, queijos e alimentos em geral. Não bastasse isso, A Praça Antônio Carlos e seu entorno abrigam vários estabelecimentos públicos e privados, com atrações diversas. O Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), no momento, encontra-se fechado, mas a Biblioteca Municipal Murilo Mendes tem acervo de dezenas de milhares de livros, além de jornais e revistas de circulação nacional e local. Também há livros em braille e fitas cassete para deficientes visuais. No mesmo edifício, há o Mercado Municipal, um deleite de cores, sabores e aromas, com bancas de frutas, verduras, legumes, especiarias, bolos, bebidas, massas, enfim, alimentos de todo tipo, muitos, inclusive, que não encontrados em supermercados. O mercado tem também espaços dedicados ao artesanato e a restaurantes, com comida de boteco e caseira de se comer rezando. No Bar da Fábrica, tem sempre um bom som rolando, e o bacana é que a casa é uma das que mais valorizam a produção de artistas locais, ótima pedida para ouvir música de qualidade e desfrutar do cardápio com comidinhas de botequim, hambúrgueres e até refeições. Em frente ao estacionamento do Mercado Municipal, está o Armazém do Porto*, um bar/restaurante para se conhecer e voltar. Especializado em peixes e frutos do mar, o estabelecimento tem a grande sacada de ser integrado a uma peixaria, por isso os proprietários têm confiança total da procedência dos produtos. Além de comida japonesa, a casa tem diversos pratos e petiscos “marítimos”, e também conta com uma ampla carta de vinhos e cervejas especiais. O ambiente é um charme só, remetendo a mercearias do interior, com um ar retrô e sofisticado ao mesmo tempo. Só indo para conhecer.

* Rua Dr. Paulo Frontin 161, Centro

 

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