Todos os dias, elas deixam suas casas e filhos para garantir o direito constitucional de ir e vir de centenas de pessoas. Os trabalhadores do transporte público urbano vestem o uniforme e vão para as ruas carregar vidas e desempenhar um papel fundamental na dinâmica da cidade. Orgulhosas do trabalho que desempenham com muita garra, Nathália, Anália, Marcela e Raiana são mães e funcionárias da Ansal. Conheça suas histórias e rotinas. Uma homenagem da Ansal a todas as mães, para marcar a data delas, comemorada no próximo domingo, dia 9 de maio.
“Tenho orgulho da minha profissão”
Apaixonada pelo que faz, Marcela conta que foi durante a pandemia se sentiu ainda mais orgulhosa da função que desempenha no transporte público na Ansal. “Foi na nossa nova realidade que percebi o quanto a minha profissão é importante. Nós transportamos do trabalhador da área da saúde ao de outras áreas essenciais. Vejo o quanto o meu trabalho é essencial, e isso me faz sentir um orgulho enorme da minha profissão. Eu faço parte dessa contribuição para a minha cidade.”
Espontânea, Marcela criou uma relação de carinho com os passageiros que transporta. “Brinco, converso. Todos os passageiros são ótimos, muito colaborativos em relação à pandemia. Se eles percebem alguém sem máscara, eles mesmos orientam. Só tenho elogios a eles. É uma luta enfrentar sol, chuva, calor, frio e agora a pandemia, mas também é um prazer.”
“Ser mãe nos ensina a não desistir nunca”
E mais: muitos passageiros compartilham seus problemas e projetos. “Eu sou uma mãe carinhosa e profissional dedicada, e muitas vezes me sinto uma conselheira dos passageiros. É impressionante o carinho que eles têm comigo, a forma como conversam sobre suas vidas. Hoje digo que quando seu caminho é traçado com seriedade, não há obstáculos que tirem o foco. É só confiar em Deus que você vencerá a guerra”, afirma.
“O meu trabalho possibilita ajudar as pessoas”
“Somos facilitadoras das vidas de nossos filhos”
Para ela, saber equilibrar as duas funções sem se esquecer do autocuidado é a chave para o sucesso. “A sociedade em que vivemos hoje nos exige que sejamos mães como se não trabalhássemos e que trabalhemos como se não fôssemos mãe. E essa máxima nos gera uma cobrança muito grande para que possamos dar nosso melhor em ambas as funções, o que, por vezes acaba por nos esgotar. Então, acredito que nós mulheres e mães precisamos aguçar nossa autopercepção enquanto ser humano para conseguir conciliar as duas ‘funções’, sem nos esquecer de cuidar de nós mesmas, para que tenhamos condições físicas e mentais de continuar essa dupla tarefa de forma exitosa.”
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