A maneira em que vivemos e vemos o lar é cada vez mais influenciada por nossas relações sociais e por nossas experiências emocionais. Pensamos menos nos modismos efêmeros e buscamos conceitos de compartilhamento, unificação dos espaços e de expressão pessoal.
Na casa atual, os espaços são pensados de modo a refletir o tipo de vida que levamos e nos nossos afazeres: seja em receber a família e amigos ou mesmo quando precisamos trabalhar , estudar com as crianças ou em outras situações quando simplesmente queremos ficar só para colocar nossos pensamentos em ordem. É daí a essência da arquitetura, captar estas necessidades tão peculiares e transformá-las em ambientes tão multifacetados que nos atendam.
E são esses espaços funcionais estimulados através da unificação dos ambientes de convivência que passam a funcionar de modo prático, colaborativo, orgânico. A cozinha integrada com a sala de jantar, estar e, quando possível, com a área externa. As relações mudam, os papéis já não são fixos e sim permutáveis.
Alem disso, na casa contemporânea, o viver passa a ser sustentável. O consumidor, muito mais consciente, e a decoração, mais pautada na qualidade, durabilidade e sobretudo na informação. O design se aproxima do artesanal, dos materiais naturais, pelo apelo e valor do que é pessoal e pelo significado dos objetos. Saem os excessos mas permanecem a leveza do essencial e o conforto de quem lá vive.
Enfim, um brinde a 2017 e que no novo ano tenhamos mais lar e menos casa!