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Sinais que indicam se seu cachorro está ou não feliz

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Os cachorros são seres capazes de proporcionar enorme alegria aos tutores. Em contrapartida, oferecer momentos felizes a esses animais também é extremamente importante para a saúde mental e física deles, além de melhorar o convívio com a família.

Segundo a médica veterinária Mariana Paraventi, somente água, comida e lugar para dormir não são suficientes para garantir cães contentes. “Assim como nós, eles precisam de estímulos e interações para que se sintam bem e tranquilos”, explica.

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Veterinária explica que animais também precisam de estímulos, assim como os seres humanos (Foto: Freepik)

Comportamentos de cachorro feliz

Por meio do comportamento do cão é possível identificar se ele está ou não alegre. Conforme explica Mariana Paraventi, um cachorro bem e feliz apresenta apetite regular, sono tranquilo e relaxado, pouco comportamento destrutivo, postura confiante e relaxada, é ativo e tem disposição para brincadeiras.

Fique atento aos comportamentos

Por outro lado, ainda de acordo com a médica veterinária, os comportamentos que devem ser vistos como um sinal de alerta para um cão triste ou com outro problema emocional, são: falta de ânimo; muito tempo dormindo; falta ou excesso de apetite; latidos em excesso; e comportamentos agressivos com pessoas ou animais; entre outros.

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A profissional alerta que “os cães têm comportamentos característicos da sua espécie, como latir, cavar, farejar e roer. Esses comportamentos só serão um problema se forem em excesso, e deve-se ter cautela na inibição deles”.

Felicidade e saúde mental

Assim como os humanos, os cães também podem desenvolver problemas mentais. Por isso, “garantir a felicidade do seu cãozinho, de maneira individual e diária, diminui os riscos de alguns distúrbios relacionados à saúde mental”, justifica a médica veterinária.

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Ainda de acordo com Mariana Paraventi, um dos transtornos mentais mais comuns em animais é a síndrome de ansiedade da separação. “Podemos observar também outros transtornos relacionados à saúde mental como coprofagia (o ato de comer as fezes), agressividade, lambedura excessiva de membros ou outros locais do corpo (causando feridas chamadas de dermatite por lambedura), automutilação, entre outros”, acrescenta.

Interferência na saúde física

A saúde mental do cachorro pode influenciar diretamente na saúde física dele. Mariana Paraventi explica que, além das lesões de pele e ingestão das fezes, “o estresse ou ansiedade causam aumento de cortisol e liberação de adrenalina, que podem estar associados à diminuição da imunidade, taquicardia, aumento da pressão arterial e alterações gastrointestinais”.

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