FORÇA DE VONTADE
Drica Moraes leva aproximadamente uns 30 minutos para ficar pronta para gravar Guerra dos sexos, da Globo. Ponho peito, barriga, bunda, peruca e ombreira. Estou assim, montada, quase uma ‘drag queen’, uma travesti da Mooca, brinca ela, que recentemente venceu a luta contra a leucemia. Toda essa transformação é para a atriz ganhar linhas mais curvilíneas e peso para convencer fisicamente que é uma mama encorpada. Na trama de Silvio de Abreu, ela vive Nieta, uma típica mãezona, de origem meio italiana, cheia de referências familiares, religiosas e tradicionais, além de ser muito trabalhadora. Difícil mesmo para ela foi achar o tom de Nieta e fazer algo crível. Demorou para entender que personagem era esse para não ficar exagerado. Estou montada, mas tem uma sutileza, destaca. Outro desafio fica por conta do sotaque italiano. Mas a atriz mostra que já está familiarizada com essa característica. Ela tem essa coisa do paulista, puxando para essa musicalidade dos italianos. É uma delícia de fazer, garante. A única coisa que Drica se acostuma lentamente é com a peruca que usa em cena – o cabelo natural da atriz está bem fininho. É ruim porque fica apertando. Nem quando eu fiquei careca usei peruca. Odeio coisa que me esquenta a cabeça, entrega.
SÓ DÁ ELE
Marcos Caruso está animado. Assim que terminar Avenida Brasil, o intérprete do divertido Leleco começa a gravar O canto da sereia, nova minissérie da Globo, que estreia em janeiro. Mas, depois disso, ele não ficará muito tempo distante da TV. A partir de julho de 2013, Caruso deve começar a se preparar para O pequeno Buda, título provisório da novela das seis de Duca Rachid e Thelma Guedes, que estreia em setembro de 2013 na Globo.
PROCURA-SE
A Record está empolgada com o projeto de remake de Dona Xepa – exibida pela Globo em 1977. Em sua nova versão, a produção está em busca de uma atriz para o papel de protagonista da novela. A ideia é que não seja muito nova, afinal, quando foi ao ar em 1977, a atriz Yara Cortes, que viveu Dona Xepa na Globo, tinha 56 anos. No texto adaptado, a personagem-título é uma feirante, que se esforça para dar uma educação digna para os filhos. Mas quando eles ascendem socialmente, passam a sentir vergonha dela. Além de procurar por uma atriz para o papel, a emissora ainda está em busca de um autor para a trama, visto que Carlos Lombardi deve ficar encarregado de uma nova história na emissora.
FOI BEM
Avenida Brasil, da Globo. A trama de João Emanuel Carneiro ganhou sobrevida nos últimos capítulos e está imperdível.
FOI MAL
A decisão da Record de tirar Rebelde do ar antes do previsto. A emissora poderia ter levado em consideração todo o trabalho de seu elenco e produção e o interesse dos seus telespectadores.