Eu, mamãe e os meninos

Desde criança, Guillaume recebe da mãe um tratamento diferente do oferecido aos outros irmãos. Autoritária, a matriarca decidiu criá-lo como a filha que nunca teve. Adulto, ele decide fazer uma peça de teatro em que relata a complicada relação com o pai, o bullying sofrido pelos colegas e seus primeiros amores. Hilariante, o filme escrito, dirigido e protagonizado pelo francês Guillaume Gallienne extrapola a esfera íntima e biográfica para abarcar aflições universais, debatendo os clichês ligados à formação sexual, apresentando cenas inteligentes com muita delicadeza, bom humor e perspicácia. Exibida na última edição do Festival Varilux, a obra confirmou a boa fase da nova geração do cinema francês. Telecine Cult, segunda, 16h45

Borgman

Charmoso e enigmático, Camiel Borgman é um sem-teto que é recebido na casa de uma família de classe alta. Sua assimilação toma um rumo inesperado quando seus planos futuros são revelados, prejudicando a vida dos anfitriões. A história explora a natureza da maldade em lugares incomuns e é dirigida por Alex van Warmerdam e estrelada por Jan Bijvoet, Hadewych Minis e Jeroen Perceval. Max, 22h

Nazamérica

Cada brasileiro tem uma dicção própria, um neologismo que é só seu. Isso o ator Edmilson Filho disse ao protagonizar o filme “Cine Holliúdy” e volta a afirmar na série que estreia nesta segunda. Ao lado do diretor Halder Gomes, autor do filme que entrou para a lista dos mais assistidos em 2010 no país, Edmilson apresenta situações em que o público brasileiro irá se deparar com as mais diferentes formas de comédia casuais e inofensivas. De uma simples visita a um museu, passando por um passeio em uma praia da Califórnia ou ao zoológico, tudo é motivo de brincadeiras. Canal Brasil, segunda, 18h

Na sombra da história

Diretor atuante, com dezenas de filmes – muitos deles documentários – no currículo, João Batista de Andrade retorna à cena com a série em 13 episódios na qual propõe aleatoriamente a brasileiros nas ruas a leitura de passagens marcantes da história do Brasil. A partir dos textos lidos, ele convida os entrevistados a analisar tais acontecimentos com base em suas próprias bagagens culturais e no contexto sociopolítico-econômico atual. Problematizando a visão popular e a historiografia oficial, ele opta por suprimir os créditos e identificações de todas as suas fontes. Sesc TV, segunda, 20h