A cidade cor de rosa

Por trás do resplendor de Paris, um bairro de imigrantes cresce em meio a conflitos culturais. O garoto travesso Aimé, conhecido também como “Mitraillette”, tem apenas 12 anos e reside em um conjunto habitacional nos arredores da capital, onde famílias vivem ao lado de criminosos e as mães tentam manter seus filhos longe de problemas. Em uma noite, o menino é baleado acidentalmente no estômago. No filme, Aimé narra os acontecimentos que antecederam este evento, tentando justificar a brutalidade. Dirigida por Julien Abraham, a produção francesa conta com as atuações de Azize Diabaté Abdoulaye, Idrissa Diabaté, Ismaël Ouazzani e Zouher Rahim, num elenco repleto de estreantes. Max, 22h

A intérprete

Silvia Broome trabalha como intérprete na ONU e, por acaso, ouve uma ameaça de morte a um chefe de estado africano, planejada para ocorrer em plena Assembleia Geral. Como a conversa ocorreu em um raro dialeto africano, poucas pessoas seriam capazes de compreendê-lo. A ameaça faz com que a vida dela se transforme totalmente, passando a receber proteção do agente federal Tobin Keller. Ele vasculha o passado da mulher e encontra motivos para desconfiar dela, deixando, então, uma gigantesca dúvida sobre as verdades do caso. Megapix, 16h05

Os experientes

O universo do envelhecimento não é exato. Rende perfis e histórias completamente diferentes. Em comum, apenas, a proximidade com a morte, tão temida durante a vida, mas muito mais aceita na terceira idade. Na série de quatro episódios, que estreia nesta sexta, tramas independentes, ambientadas em São Paulo, dão conta de um tempo de redescobrimentos. No episódio de estreia, “Assalto”, de autoria de Antônio Prata, uma senhora vira refém em um assalto a banco e, sem querer, acaba revendo um trauma do passado. Protagonizada por Beatriz Segall, a história tem direção geral de Fernando Meirelles e seu filho, Quico Meirelles, bem como as outras três narrativas, também estreladas por feras como Selma Egrei, Joana Fomm, Juca de Oliveira, Lima Duarte, Othon Bastos e muitos outros sessentões, setentões e oitentões. “O mais importante da vida pode acontecer no fim dela, ninguém sabe quando virá”, diz o personagem Zé Maria, em um dos episódios, dando o tom da produção, que fica entre a comédia e o drama. Globo, 23h17