Menino precisa driblar a família para conseguir se destacar como goleiro (Divulgação)
Era 1970, e todos os meninos usavam calçados da marca Kichute. Nos duros anos da ditadura, Beto sonha ser goleiro. No pequeno campinho de terra do bairro onde mora, ele precisa driblar a resistência do pai, homem religioso e machista, descontente com a vontade do filho em seguir carreira no futebol. Em uma resposta ao autoritarismo familiar, ele monta o clubinho “Meninos de Kichute” com os amigos da escola, para participar de torneios e impressionar o olheiro de um time profissional local. O filme, vencedor da 34ª Mostra de Cinema de São Paulo pelo júri popular, é inspirado no romance homônimo de Marcio Américo. Canal Brasil, 22h
Ele já viu o país parar durante a exibição do capítulo final de um a história sua. Também já sentiu o cheiro do fracasso e precisou abreviar uma produção. Em 38 anos de TV, o diretor de dramaturgia da Globo, Silvio de Abreu, já viu de tudo um pouco. Em entrevista à Bianca Ramoneda ele afirma: ainda não conhece a reação do público brasileiro. Além de comentar a atualidade e as muitas novelas que se espalham pela grade, ele resgata seu primeiro folhetim, “Pecado rasgado”, de 1978, que não decolou na época. GloboNews, 23h30