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Ator fala sobre a experiência de viver narcotraficante El Chapo

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Após o sucesso de Narcos na TV fechada, o canal A&E volta a apostar em produção da Netflix sobre o narcotráfico. Série El Chapo narra a ascensão, captura e fuga do líder do narcotráfico mexicano Joaquín “El Chapo” Guzmán. Com Marco de la O na pele de Guzmán, os 9 episódios da 1ª temporada narram a entrada de Guzmán no cartel de Sinaloa.

Já a 2ª temporada, de 12 capítulos, começa com a fuga pirotécnica de El Chapo, em 2001, da prisão de Puente Grande, cuja ampla cobertura na mídia o alçou ao título de maior traficante de drogas do México. “É uma versão muito humana”, diz Marco, em encontro com jornalistas da América Latina e o jornal O Estado de S. Paulo.

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Catapultado pelo sucesso do personagem, o mexicano de La O estrelou, em 2019, o mais recente filme da franquia Rambo, Até o Fim, com Sylvester Stallone. Enquanto viajava divulgando o longa, Marco de La O viu mais uma notícia sobre El Chapo: em 17 de julho, Guzmán foi sentenciado à prisão perpétua por tribunal americano.

El Chapo estreia no A&E em 7 de abril, às 22h. Na sequência, trechos da entrevista com Marco de La O, que fala sobre a construção de um personagem ainda vivo e em atividade entre outras questões.

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Qual tem sido o seu desafio como ator ao interpretar um personagem que ainda está vivo e virando manchete de jornal?

Criar um personagem da vida real e que ainda está em atividade é complicado, porque existem pessoas que sabem como ele é. Tivemos de ser cautelosos, nunca conseguimos justificar o que ele fez, mas tivemos de entendê-lo. O mais complicado foi entender sua humanidade e fazer com que as pessoas acreditassem nele. Li vários livros sobre ele, mas nenhum me contou como ele andava, falava, então fui à internet olhar as imagens de suas capturas para fazer esse ser humano rir, chorar, andar, como você e eu. O mais complicado foi tentar humanizá-lo.

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Além disso, ele é um personagem icônico para o imaginário dos mexicanos…

É um desafio impressionante viver um personagem desse calibre. Não posso dizer que fiz sozinho, estava acompanhado de uma equipe enorme. A série mostra o que vivemos no dia a dia da América Latina, uma mensagem de protesto que diz: já chega! Faz com que a gente perceba que estamos errados e que não devemos cometer os mesmos erros. Para isso que serve a arte.

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