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Nissan GT-R 2017 é testado no México

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Quando foi lançada em 2007, a sexta geração do Nissan GT-R, desenhada por Shiro Nakamura, chegou não só para ser um carro representativo da marca. O principal objetivo da fabricante japonesa era demonstrar ao mundo que essa nova geração poderia estar no mesmo páreo dos esportivos italianos e alemães, como o Porsche 911, por exemplo. Dez anos depois, agora em 2017, a Nissan promoveu o terceiro face-lift que melhora o design da carroceria e alterações mecânicas para elevar a cavalaria de 552 cv para 572 cv. Ou seja: a guerra contra o superesportivo da Porsche parece estar abertamente declarada.

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Baseando-se no mesmo estilo de desenho de antes, o GT-R 2017 chega com uma carroceria com aerodinâmica melhorada e interior orientado ao conforto. Trata-se de um veículo “bipolar”: em outras palavras, o esportivo oferece total “arrogância” ao se pressionar o pedal do acelerador, mas também pode se comportar de maneira mais “domesticada” quando é conduzido nas ruas urbanas, o que denota sua capacidade de ser também um carro para o dia a dia.

Às margens das melhoras dessa reestilização, é fato que o interior do Nissan GT-R 2017 exprime certa antiguidade. É bastante perceptível o “espírito” de outros modelos da marca como Versa, Sentra e Altima. Os detalhes do carro – como botões dos vidros elétricos, alças de apoio e controles no volante – são praticamente os mesmos, o que reforça a ideia de que, em vez de criar uma marca de luxo encarregada de projetar veículos esportivos, a própria Nissan “põe a mão na massa” e desenvolve um supercarro em toda a extensão da palavra. O desenho do GT-R chega apenas para complementar o trabalho da engenharia, pois, de resto, encontra-se um esportivo 100% construído sob o “selo” da Nissan.
Sob o capô, o GT-R justifica bem o codinome Godzilla. Referência a um monstro japonês que marcou história num filme de 1954, o apelido é justificado pela monstruosidade do powertrain: são 572 cv de potência e um torque de 64,57 kgfm extraídos de um poderoso V6 com dois turbos de 3.8 litros. Esse trem de força leva o esportivo nipônico aos 100 km/h, partindo da imobilidade, em 2,7 segundos – um décimo de segundo a mais que a Ferrari 488 GTB, de 669 cv, e quatro décimos de segundo a menos que o Audi R8. A transmissão é automática de dupla embreagem com seis velocidades.

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No Brasil, a Nissan comercializa o GT-R por R$ 900 mil. O processo de compra é sob o regime de encomenda e o comprador precisa aguardar o prazo de até três meses para receber seu “brinquedinho”.

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