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Acerto de contas

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Com ar, direção hidráulica e travas e vidros dianteiros elétricos, o preço é de R$ 42.200 (Fotos: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias /26/01/2016)

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A Renault queria se destacar no cenário brasileiro. Para isso, apostou em modelos de volume e que pudessem atrair a confiança do consumidor e “nacionalizar” a imagem da marca. Nesse processo, foi fundamental a chegada do Sandero, em 2007. Agora, na segunda geração, o modelo fechou 2015 como o nono carro mais vendido do país, com média mensal de 6.515 unidades emplacadas entre janeiro e dezembro. E destas, nada menos que 48% são da configuração Expression, que tem sua melhor relação custo/benefício com a motorização 1.0. Ela leva os mesmos itens de fábrica da com motor 1.6 e, apesar da redução do desempenho, entrega boa economia de combustível.

Um dos principais trunfos do carro é o tamanho. Mesmo sendo montado sobre uma plataforma compacta, o Sandero tem medidas generosas. São 4,06 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,53 m de altura e bons 2,59 m de entre-eixos, o que resulta em espaço interno próximo até ao de um hatch médio. Isso se reflete ainda no porta-malas, que carrega bons 320 litros.

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O motor 1.0 rende 77 cv com gasolina e 80 cv com etanol, sempre aos 5.750 giros. Já o torque é de 10,2 kgfm e 10,5 kgfm com os mesmos combustíveis e aparece plenamente a 4.250 rpm. O câmbio é sempre manual de cinco marchas e a lista de itens de série é igual a da configuração de entrada com propulsor 1.6. Inclui o mínimo para garantir conforto no habitáculo, como ar, direção hidráulica e travas e vidros dianteiros elétricos, mas é possível incrementar com opcionais que incluem central multimídia com GPS e tela “touch” de sete polegadas, além de sensores de estacionamento traseiros. O preço é de R$ 42.200 ou, completo, de R$ 43.300.

Não chega a ser o mais em conta da categoria, mas o carrinho consegue justificar o preço. De todo o mix do modelo, a Expression 1.0 é responsável por 23% das vendas do modelo. Nada mau, tratando-se da sexta marca brasileira no ano passado, com 7,3% de participação. E, considerando apenas os números de dezembro, a Renault fechou em quinto lugar, com 8,2%. Na disputa entre as principais fabricantes que atuam no país, passou à frente da Ford. Não há dúvidas de que o Sandero é um dos trunfos para seguir nesse crescimento.

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