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Segunda geração do Porsche Panamera é testada na Alemanha

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O Panamera nasceu para quebrar paradigmas na Porsche. O modelo foi o primeiro quatro portas desenvolvido exclusivamente pela marca – o SUV Cayenne, lançado em 2002, é fruto de uma parceria com a Volkswagen que resultou também na produção do Touareg – e sofreu duras críticas de aficcionados pela casa de Stuttgart em função de seu formato, um sedã “metido” a cupê pelo caimento acentuado do teto na traseira. Depois de sete anos de vida, ele agora ostenta sua segunda geração, lançada no final de junho último, e que chegou completamente mexida, com novos motores, chassi e transmissão.

Assim como acontece atualmente nas linhas 911 e 718, o Panamera só oferece motores com turbo, duas opções a gasolina e uma diesel, esta última um V8 de 422 cv e 86,7 kgfm de torque. A gasolina, há um V6 de 440 cv na versão S e outro V8, mas de 550 cv, na Turbo, que segundo a marca alemã é capaz de levar o modelo até os 306 km/h de velocidade máxima e ir do zero aos 100 km/h em apenas 3,8 segundos, com torque de 78,5 kgfm entre 1.960 e 4.500 rpm. Com o V6, o zero a 100 km/h passa a ser de 4,4 segundos e a máxima vai a 289 km/h, com 56,1 kgfm de torque entre 1.750 e 5.500 giros.

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Todas as versões contam com tração integral e a segunda geração da transmissão automatizada de dupla embreagem, que agora traz uma marcha a mais, totalizando oito. Há ainda uma versão híbrida, que combina um propulsor elétrico de 136 cv a outro a combustão de 330 cv, totalizando 462 cv de potência combinada. No que diz respeito às tecnologias de segurança, o Panamera estreia sistema de detecção de pedestres com visão noturna e controle de cruzeiro modernizado, que avalia dados de informação tridimensional e GPS para entregar uma operação mais eficiente nos próximos três quilômetros rodados. Por dentro, uma grande tela sensível ao toque _ são 12,3 polegadas – controla praticamente todas as funções do carro, incluindo navegador, sistema de áudio e telefone.

Segundo a Porsche, o console central tem cerca de 40% menos botões do que antes. Até as saídas de ar centrais perderam comando físico: agora, são fechadas ou abertas pela tela central e contam com memórias programáveis pelo motorista. Outras novidades são a suspensão a ar com três câmaras e eixo traseiro direcional. Conectividade já é uma prioridade no segmento de luxo. Nesse sentido, o novo Panamera chega com conexão 4G para oferecer uma série de serviços aos clientes. Ele pode, por exemplo, ser configurado como um hotspot, apresentar serviços de notícias _ que são lidas pelo sistema, para não distrair o condutor – e consultar o site de buscas Google por comandos de voz. Mais de 30 aplicativos já estão disponíveis para serem instalados no sistema de entretenimento, a partir de uma plataforma com funcionamento similar às lojas de aplicativos de sistemas operacionais de smartphones.

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O Panamera cresceu em todas as dimensões nessa segunda geração. No comprimento, são 3,4 cm a mais, chegando a 5,05 m. A largura aumentou 0,6 cm, totalizando 1,94, enquanto a altura é 0,5 cm maior, com 1,42 m. O entre-eixos subiu 3 cm e passou para 2,95 m. As vendas na Europa estão previstas para começarem em novembro, com preços a partir de 113 mil euros na configuração 4S e 153 mil euros na variante Turbo, ou seja, algo em torno de R$ 410 mil e R$ 556 mil, respectivamente (Colaboração de Márcio Maio/Autopress).

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