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Protótipo da Ténéré 700 WR indica como será a substituta da 660

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O chassi da Yamaha Ténéré 700 WR é inspirado nas motos utilizadas em competições como o Rally Dakar, em aço mais fino (Foto: Divulgação)

Desde novembro passado, quando a Yamaha apresentou a T7 Concept no EICMA, o famoso salão de duas rodas de Milão, na Itália, começaram as especulações sobre o futuro da suposta nova big trail de média-alta cilindrada da fabricante. A resposta óbvia é que se trata da nova Ténéré 700, possível substituta das já aposentadas no Brasil XT 660R e XTZ 660 Ténéré. Caso se confirme a escalação, a promessa é que o início da produção seja ainda este ano.

A marca nipônica até já levou o protótipo Ténéré 700 World Raid – que estava em Milão em 2017 – para um passeio pela Austrália, em ação nas praias do país. Agora, a expectativa é de que uma versão final seja finalmente revelada, ainda no segundo semestre deste ano, com vendas iniciadas em seguida. Antes, porém, uma série de eventos na agenda do World Raid – uma turnê de aventuras da Yamaha ao redor do globo terrestre – servirá para aguçar a curiosidade dos amantes do estilo em aparições do protótipo pelas Américas, Europa e África.

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De acordo com a própria Yamaha, essa nova geração da big trail terá condições de enfrentar todos os modelos oferecidos hoje no segmento, graças ao aperfeiçoamento de sua vocação off-road. Para isso, o chassi é inspirado nas motos utilizadas em competições como o Rally Dakar, em aço mais fino. O protótipo ostenta roda de 21 polegadas na frente, assim como acontecia na XTZ 660 Ténéré, e suspensões de longo curso preparadas para percursos de terra.

A altura do assento é mais baixa em relação à T7 original, mas diversos elementos do conceito permaneceram na Ténéré 700 World Raid. Caso, por exemplo, do farol em xênon com quatro projetores, do tanque de alumínio avantajado – a capacidade ainda não foi divulgada, mas deve ficar próximo aos 23 litros da Ténéré 660 – e da adoção de fibra de carbono nas aletas laterais e na tampa do tanque. O protótipo usa também escape assinado pela eslovena Akrapovic, mas este, se permanecer, aparecerá apenas como um opcional em alguns mercados. O cockpit foi projetado para estar apto a receber equipamentos extras – como GPS, por exemplo.

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Boa parte do projeto partiu da bem-sucedida MT-07, mas com os devidos ajustes para proporcionar a dupla função de pilotagem no asfalto e fora dele. Daí não ser uma surpresa a utilização do motor bicilíndrico de 689 cm³, que já equipa a naked vendida no Brasil. Para a Ténéré 700 World Raid, no entanto, um novo mapeamento foi adotado no motor, para melhorar o torque nas rotações mais baixas e favorecer o uso aventureiro da futura Ténéré 700. Os dados técnicos não foram revelados, mas o propulsor gera na MT-07 74,8 cv em 9 mil rpm e torque máximo de 6,9 kgfm aos 6.500 giros.

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Foto: Divulgação
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