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Um degrau acima

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Discreto, face-lift inclui o Fluence na nova identidade global da marca, deixando o carro mais moderno e harmônico

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A Renault vive seus melhores dias no Brasil. A marca francesa terminou 2014 com recorde de participação – chegou a 7,1% frente aos 6,6% de 2013 – e, contrariando a queda de 7,4% no setor, cresceu as vendas em 0,3% – coisa de oito mil unidades. A razão passa muito pelas remodelações de Sandero e Logan, além dos bons números de venda do utilitário Duster. Mas a marca francesa quer mais. E o foco agora é o Fluence. O sedã terminou o ano passado com média de 700 emplacamentos/mês e um mero 8° lugar no povoado segmento – liderado pelo Toyota Corolla e sua média de 5.200 carros por mês. Bem longe também da média de 1.200 unidades mensais em 2012, o melhor período até aqui. Com esperanças de mudar esse panorama em 2015, a Renault promoveu um face-lift no sedã em novembro último.

As modificações foram discretas, mas suficientes para levantar a auto-estima matemática. De janeiro a novembro, o Fluence obteve uma média de 570 unidades vendidas. Porém, só no último mês de 2014 – onde o mercado como um todo cresceu bastante -, o número quase triplicou: foram 1.526 automóveis. O sedã adotou a nova identidade de design global da marca francesa, com o generoso losango dominando a pequena grade frontal. O para-choque também é novo e integra luzes diurnas de led e logo abaixo ficam as de neblina. Elas são envoltas em uma moldura cromada que completa a nova estética dianteira. Atrás, as lanternas ficaram maiores. Apesar de discreto, o face-lift faz do Fluence um carro mais moderno e harmônico.

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Além de melhorar a imagem, a fabricante incorporou tecnologias no três volumes. Por ser a topo de linha, a configuração Previlège – que responde a 24% do “mix” do sedã – é a que reúne todos os recursos. A versão incorporou o velocímetro digital da versão esportiva GT e ainda uma nova central multimídia com tela de sete polegadas, teto solar e faróis de xênon. No mais, manteve recursos como rodas de 17 polegadas, bancos em couro e ar-condicionado de duas zonas, GPS integrado e câmera de ré. Traz ainda controles eletrônicos de tração e estabilidade, airbags frontais, laterais e de cortina e freios ABS. Com a volta do IPI, o preço do sedã subiu R$ 1.400 e foi para R$ 84.390.

O que permanece intacto é o conjunto mecânico. Independentemente da versão, o Fluence é movido pelo motor 2.0 16V Hi-Flex com duplo comando de válvulas no cabeçote de origem Nissan. O propulsor fornece 143cv a seis mil giros e 20,3kgfm de torque a 3.750kgfm com etanol no tanque. Com gasolina os números ficam em 140cv e 19,9kgfm. Na Privilège, a transmissão é sempre a CVT X-Tronic.

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