Chevrolet espera ganhar novo fôlego com a segunda geração do modelo (Fotos: Divulgação/19/04/2016)
Os sedãs médios são os modelos mais afetados pela ascensão global dos SUVs compactos. Diante desta realidade, nada mais natural que a renovação deles tenha se tornado prioridade para a maior parte das fabricantes que atuam neste nicho. O Honda Civic ganhará nova geração no Brasil ainda neste ano e o Toyota Corolla e o Nissan Sentra receberam facelifts que também estarão nas ruas brasileiras nos próximos meses. A Chevrolet nunca teve muito sucesso com o Cruze, mas espera ganhar novo fôlego com a chegada da segunda geração do modelo. Produzido na Argentina e sobre a nova plataforma D2XX, o três volumes chegará até o final de 2016 ao mercado nacional, com alterações que beneficiam não só a estética, mas também o trem de força.
A nova plataforma permitiu que o Cruze crescesse para dar mais espaço ao passageiro do banco traseiro – essa era uma das maiores reclamações em relação à geração atual. São 6,8cm a mais no comprimento, sendo 1,5cm só no entre-eixos e 5,1cm a mais na área dos joelhos para quem está no assento de trás. O visual segue a nova identidade mundial da Chevrolet, que estreou por aqui com o Cobalt, no final do ano passado.
O carro foi completamente redesenhado, passando a sensação de mais esportividade e robustez. O interior também está de cara nova e mais tecnológico. O modelo virá equipado com freio de estacionamento eletrônico, terceira geração do MyLink com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay e uma nova tela de 8 polegadas e sensível ao toque.
A “cereja do bolo” fica por conta do downsizing promovido pela marca. O antigo propulsor de 1.8 litros e 144cv dá lugar ao novo 1.4 turbo flex. Nos EUA – movido apenas a gasolina -, ele rende 155cv e 24,5kgfm. No Brasil, preparado para rodar com etanol, ainda não há uma confirmação exata de como ficarão essas especificações com a tecnologia flexível. A transmissão automática de seis marchas também foi renovada e a expectativa é de que o modelo chegue, do zero aos 100km/h, em cerca de oito segundos – o vendido atualmente no Brasil leva 10,2 segundos.