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LÍDER AOS 18

Pelo menos no acumulado de 2014 até o dia 17 de novembro, o Fiat Palio desbancou a liderança consecutiva de 27 anos do Volkswagen Gol e se tornou o carro mais vendido do Brasil. Nesta data, a diferença foi de 150 unidades nos emplacamentos registrados desde 1º de janeiro deste ano – o hatch da marca alemã teve 153.450 unidades comercializadas no período, contra 153.600 do concorrente da fabricante italiana. Se o primeiro posto se confirmar até o final de 2014, o modelo italiano, que foi lançado em abril de 1996 e completou esse ano 18 anos de existência, entra para a seleta lista de líderes de mercado no Brasil. Além do Gol, desde 1960 já fecharam algum ano no topo das vendas apenas o Volkswagen Fusca e os Chevrolet Chevette e Monza.

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CAIXA TECNOLÓGICA

Peça fundamental nos planejamentos estratégicos de tecnologias e sistemas inteligentes, a Volkswagen apresentou na Alemanha uma transmissão de dupla embreagem e dez marchas. Ainda sem previsão de entrada no mercado, o componente deverá ser utilizado por boa parte do portfólio da companhia. De acordo com a Volkswagen, o câmbio foi desenvolvido para extrair o máximo de desempenho dos veículos e suportar picos de até 56kgmf. Aos poucos, o equipamento substituirá o atual, que é de sete marchas e poderá equipar motores longitudinais ou transversais. Os modelos com maior demanda de vendas como Golf e Passat deverão ser os primeiros a usar a tecnologia, além dos futuros SUVs que estão para chegar.

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PEQUENO NOVATO

A Audi mostrou na última semana o facelift de sua linha A1. Com as mudanças, A1 e o A1 Sportback ganham em tamanho – 2cm no comprimento – e novos motores três cilindros a gasolina e a diesel. O primeiro é 1.0 turbo TFSI com 95cv, enquanto o segundo propulsor é um 1.4 litro turbo diesel capaz de entregar 90cv. O hatch será oferecido ainda com motores 1.4 a gasolina de 123cv a 148cv, 1.6 diesel de 114cv e 1.8 gasolina de 189cv. Já os esportivos S1 e S1 Sportback permanecem com o 2.0 TSFI de 231cv. Entre as novidades tecnológicas está um ponto de Wi-Fi.

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O FUTURO VIROU PRESENTE

A Toyota apresentou oficialmente o primeiro veículo movido a hidrogênio que será comercializado no mercado convencional. Anteriormente conhecido com FCV, o Mirai começa a ser vendido já em dezembro no Japão. O carro com visual bastante controverso terá preço de 6,7 milhões de ienes – cerca de R$ 150 mil, já com subsídios do governo japonês. Mesmo com a falta de infraestrutura para receber este tipo de veículo e o alto preço, a Toyota espera emplacar 700 unidades em 2015. Para 2016, a meta é chegar a três mil exemplares. O modelo gera 153cv de potência e tem autonomia de 480 quilômetros.

PROBLEMA TÉCNICO

A Yamaha convoca os proprietários da naked XJ6 N e da esportiva XJ6 F – e suas versões com freios ABS – para um recall. A marca japonesa detectou a montagem incorreta do chicote principal. O defeito pode acarretar danos na peça e curto circuito no sistema elétrico, com falha no funcionamento do motor e/ou das luzes de indicação traseira. A Yamaha estima que o processo para verificação e reposicionamento do chicote dure cerca de 30 minutos. Caso seja necessária a substituição do componente, o tempo sobe para três horas. Para informações adicionais, a fabricante disponibiliza o site www.yamaha-motor.com.br ou o telefone 0800 774 3738.

ESTRELA EM EXPANSÃO

A Mercedes-Benz pretende lançar, até 2020, 12 modelos inéditos. De acordo com o chefe de pesquisa e desenvolvimento da empresa, Thomas Weber, será o mais intenso e produtivo ciclo de lançamentos da marca alemã até hoje. Detalhes sobre os futuros modelos ainda são poucos, mas há apostas para criação da Classe C versão Cabriolet, um SUV cupê médio com base no GLC, Classe S Maybach e versão de produção do conceito G-Code – um crossover compacto menor que a GLA. O anúncio da Mercedes é uma resposta direta aos concorrentes Audi e BMW. A primeira pretende contar com uma gama de 49 a 60 modelos e configurações até 2020 e a segunda tem o intuito de lançar mais oito novidades até o mesmo período – a maior parte no segmento de SUVs.

RACHA BILIONÁRIO

A conta da separação entre a Ferrari e a Fiat Chrysler Automobiles deve sair cara. Segundo a imprensa europeia, estima-se que a marca italiana tenha que desembolsar cerca de 2,25 bilhões de euros – o equivalente a mais de R$ 7 bilhões – para o atual controlador. A divisão já anunciada pelo presidente da FCA, Sergio Marchionne, deve ocorrer até o final de 2015. O plano é listar 10% das ações da Ferrari na Bolsa de Valores de Nova Iorque e distribuir 80% entre os investidores do Grupo FCA. Já os 10% restantes seriam repassados ao vice-presidente da marca, Pietro Ferrari.

TÍMIDA RETOMADA

Depois de um longo período de “vacas magras”, o segmento de duas rodas começa a dar sinais de melhora no Brasil. O mercado de motos registrou uma média diária de vendas 5,2% maior na primeira quinzena de novembro em comparação com o mesmo período de outubro. Foram 5.466 unidades comercializadas nos 15 primeiros dias do mês passado contra 5.753 no atual, de acordo com dados da Abraciclo. Uma das justificativas para esse aumento é o recebimento da parcela inicial do 13º salário e linhas de crédito menos inflexíveis.

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