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Honda retoma venda da versão topo EXR para voltar à liderança do segmento de médios

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Versão chega reunindo itens tecnológicos e um custo/benefício melhor que o da concorrência

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Foram longos meses de espera. Depois de ficar de fora do facelift do Civic em junho, a configuração “top” EXR volta a ser comercializada pela Honda no mercado brasileiro. E chega logo com uma difícil missão pela frente. O objetivo é ajudar o sedã a recuperar a liderança do segmento de médios – posto atualmente ocupado pelo Toyota Corolla. Para isso, a marca japonesa apostou suas fichas em uma combinação que promete fazer barulho: tecnologia e preço. A configuração mais cara do Civic agora parte de R$ 88.400 – o do rival, a Altis, começa em R$ 96.330. O preço R$ 10 mil acima da versão intermediária LXR – que custa R$ 78.400 – é explicado em grande parte por nova uma central multimídia com monitor LCD escamoteável de sete polegadas. Esse dispositivo traz GPS integrado com informações de trânsito das principais capitais do país – inicialmente só disponíveis nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. O sistema ainda possibilita a conexão Wi-Fi com o uso de browser para acesso à internet – quando o veículo não estiver em movimento -, além da conexão Bluetooth.

Outro diferencial da tecnologia é uma inédita entrada HDMI. Ela permite a reprodução de áudio, vídeo e imagens em alta definição por meio de dispositivos como notebooks, câmeras digitais, smartphones, entre outros. Também existem agora duas entradas USB, além do CD player e da entrada auxiliar. Já a câmara de ré segue a tendência de Fit e City e passa a ter três modos de visão – normal, com campo ampliado e de cima para baixo -, incluindo a função de guia dinâmica, na qual a linha de guia acompanha a rotação do volante. O Civic EXR ainda traz controles eletrônicos de estabilidade e tração, direção elétrica progressiva e o assistente de rampa – que passam a ser itens de fábrica também na intermediária LXR. Já o teto solar e os airbags laterais e de cortina são restritos à configuração “top”.

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Quanto ao visual, a versão EXR se assemelha às sutis mudanças recebidas no meio do ano passado pelas configurações LXS e LXR. Grade frontal diferenciada, barra cromada na tomada de ar do para-choque, farol de neblina em formato circular e rodas de liga leve de 17 polegadas. A topo da gama ainda conta com maçanetas cromadas – enquanto na LXR elas são da cor da carroceria. Já o interior conta com uma parte do painel em preto e acabamento em pintura metalizada na moldura do painel de instrumentos.

O que não sofreu alteração na gama 2016 do Honda Civic é a oferta de motores. A versão LXS continua ser empurrada pelo 1.8 litro flex i-VTEC de 139 cv a 6.200rpm e 17,5kgfm de torque a 4.600 giros com gasolina. Com etanol, os números sobem pouco: 140cv a 6.500 rotações e 17,7kgfm de torque a 5 mil rpm. Já nas configurações LXR e EXR, quem dá as cartas é o propulsor também bicombustível, mas 2.0 litros i-VETEC de máximos 155cv a 6.300rpm e 19,3kgfm de torque. Quando abastecido com gasolina, a potência fica em 150cv e o torque, em 19,5kgfm. Todas as versões dispensam o “tanquinho” para partida a frio e contam com a transmissão automática de cinco marchas – sendo que na básica LXS ainda há a opção de um câmbio manual de seis velocidades.

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