Poucos veículos representam tão bem o famoso “american dream” como o Chevrolet Corvette. Seja pelo enorme motor de oito cilindros, pela aceleração explosiva ou pelo visual marcante em todas as perspectivas. Só que a geração lançada no início de 2014, a sétima do superesportivo, deu algo a mais: esportividade de carro europeu. O novo Corvette aprendeu a fazer curva e por isso se tornou novamente “objeto de desejo”. Além do visual agressivo, a variante conversível alia esta boa dirigibilidade do modelo ao glamour típico desse gênero de automóvel.
Visualmente, o Corvette de sétima geração segue a fórmula tradicional: capô longo e traseira curta. As linhas são retas e o conjunto segue o padrão adotado pelo restante do line-up da marca. A dianteira traz uma grande entrada de ar e, na traseira, o destaque fica para o escapamento com quatro saídas. O assunto fica ainda mais interessante quando a ficha técnica aparece. O Corvette descapotável utiliza um motor V8 de 460 cv e 64,2 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático de oito velocidades, que joga toda a força diretamente para o eixo traseiro.
Dentro do habitáculo, fica clara a intenção no projeto de privilegiar quem está no comando do veículo, mas sem perder o ar “rústico”. O volante tem tamanho reduzido, e o painel de instrumentos é formado por duas telas de LCD que podem assumir diferentes formas e mostrar uma infinidade de parâmetros. O console central é tão voltado para a pilotagem que qualquer controle que não diga respeito à esportividade foi retirado da frente do motorista. Os comandos do ar-condicionado, por exemplo, foram deslocados para a frente do passageiro, perto de uma saída de ar.
Com preço definido, sem impostos, em US$ 76 mil – aproximadamente R$ 280 mil – o superesportivo sem capota traz na versão topo de linha rodas de 19 polegadas na dianteira e 20 na traseira, possibilidade de trocas de marcha manualmente através das aletas atrás do volante, teto retrátil em tecido preto, que pode ser acionado com o carro em movimento (até 50 km/h) e acionamento remoto do motor. O novo Corvette conversível, assim como a versão com teto fixo, não tem previsão de ser vendido oficialmente no Brasil.