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Tudo pelo racional

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Posicionada no meio das três opções com motor 1.0, a S sai a R$ 37.990 (Isabel Almeida/CZN)

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O mercado automotivo vive em constante mudança. Com consumidores cada vez mais exigentes, categorias que antes não recebiam grandes cuidados passam a ser alvo de mais atenção. Os hatches compactos, por exemplo, eram modelos comumente vistos há pouco tempo em versões de entrada “peladas”. Hoje, porém, essas configurações são quase escassas e aparecem praticamente apenas nos projetos mais antigos ou no catálogo da fábrica, para criar um preço inicial mais baixo. Na prática, o que se vê são modelos já com os itens de conforto considerados básicos. O Nissan March 1.0 S traz esses itens, mas, ao mesmo tempo, evita quaisquer futilidades estéticas ou luxos sem função objetiva. A ideia da versão é primar pela racionalidade.

Posicionada no meio das três opções com motor 1.0, a S traz ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, direção elétrica, porta-malas com iluminação e abertura na chave, retrovisores elétricos, travas e os quatro vidros elétricos e alarme. Não há sistema de som, mas a fabricante entrega o modelo preparado para a instalação. Logo abaixo fica a versão Conforto, que perde a chave com telecomando, trio elétrico e revestimento de tecido nas portas e custa R$ 2 mil a menos – R$ 35.990 contra R$ 37.990. A topo entre os modelos 1.0 é a SV, que custa R$ 3 mil a mais e adiciona som, volante multifuncional, faróis de neblina, aerofólio com luz de freio e detalhes estéticos.

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O motor 1.0 em questão é o moderno propulsor de três cilindros, 12 válvulas e sistema de partida a frio, fabricado pela Nissan no Brasil e adotado no hatch em março último. Com cabeçote e bloco em alumínio, ele usa uma corrente interna no lugar da famigerada correia dentada, o que reduz consideravelmente a manutenção. O motor atinge 77cv e 10kgfm de torque tanto com gasolina quanto com etanol no tanque e está sempre associado à transmissão manual de cinco marchas. Trata-se do mesmo trem de força usado no sedã Versa, que foi nacionalizado no final de março.

A aposta na fabricação nacional de seus dois compactos faz parte da ambiciosa meta da marca nipônica de mais que dobrar sua participação de mercado, atualmente em 2,3%, para 5% até março de 2017. Pelo menos por enquanto, as vendas do March ainda não emplacaram o necessário para conduzir a esse objetivo. Nos primeiros quatro meses de 2015, a média foi de 2.151 emplacamentos mensais. Em seu melhor momento, ao longo de 2012, o hatch chegou a computar 33.149 vendas, ou seja, 2.762 por mês. A fabricante espera, no entanto, ampliar esses números em 2015 e 2016. Isso porque é patrocinadora das Olimpíadas, que serão realizadas no Rio de Janeiro, e acredita no sucesso de uma futura versão comemorativa para o evento.

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