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Suzuki quer brigar no segmento dos subcompactos com o Ignis

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Por Alejandro Konstantonis, do Autocosmos.com, exclusivo no Brasil para Auto Press

Em latim, “ignis” significa fogo. E é com este modelo que a Suzuki espera “aquecer” o segmento dos subcompactos. O Ignis nasceu no Japão e foi vendido até 2008 em vários países com o emblema da Chevrolet. Em 2015, a segunda geração do automóvel foi revelada no Salão de Genebra, num conceito chamado Suzuki iM-4 que adiantou as formas quase definitivas do que foi apresentado em 2016. Agora, em seu modelo 2017, ele chega para brigar com o Volkswagen Up, na Europa.

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Sem dúvida, o conforto é uma das cartas fortes do Ignis. A habitabilidade para quatro pessoas é elogiável. Os assentos traseiros podem ser rebatidos e, como o chão do carro é plano, a área de carga resulta num espaço generoso, de forma que se pode aumentar a capacidade de 271 a 505 litros.

Sob o capô está o motor 1.2 litro, de quatro cilindros, 16 válvulas e admissão variável. Esse propulsor entrega uma potência de 82 cv de força aos 6 mil rpm. O torque é de 11,33 kgfm. O Ignis tem caixa CVT, tração dianteira, rodas de 16 polegadas e suspensão do tipo McPherson na frente e barra de torção na traseira. De acordo com a marca, o rendimento de combustível é de 19 km/l na cidade e 22 km/l na estrada. O modelo conta ainda com freios ABS e um par de airbags frontais.

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Na versão de topo, o sistema de entretenimento oferece total compatibilidade com Apple Carplay e Android Auto. A tela é sensível ao toque, de sete polegadas, e exibe as imagens da câmara de ré e o mapa de navegação do GPS. Abaixo da central, tem os controles que permitem controlar a temperatura do ar condicionado. Há também uma entrada para conexão de cabo auxiliar. (Colaboração de Victor Alves/Auto Press)

Impressões ao dirigir

Ao analisar as especificações do carro, o que vem à cabeça é a ideia de que se trata de um veículo lento e “sem sal”. Mas não. O Ignis não é um carro de corrida e nem oferece reações empolgantes, mas seu baixo peso (895 kg) e o bom trabalho da caixa CVT ajudam o modelo a “fazer o dever de casa” de forma digna. O funcionamento da suspensão também está à altura do segmento.

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A comunicação da direção com o rolamento das rodas é completa. O diâmetro de giro e a alta posição de dirigir convidam para algumas audácias nas manobras de estacionamento. Em resumo, a carta forte do Ignis é seu tamanho: um “menino” por fora, mas bem pensado e espaçoso por dentro.

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