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No centro da meta

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Modelo é o compacto da marca mais vendido no mercado brasileiro (Raphael Panaro/CZN)

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O Mercedes-Benz GLA está à venda há apenas seis meses no Brasil. Nesse curto espaço de tempo, a marca alemã emplacou pouco mais de 330 veículos/mês – das versões GLA 200 e GLA 45 AMG. E mais do que isso: traçou um perfil completo do crossover no mercado brasileiro. O modelo é o mais vendido da gama compacta da Mercedes por aqui – que ainda tem o Classe A, CLA e o Classe B. Para isso, a idade do público-alvo do GLA foi reduzida. Enquanto a fabricante trabalha com uma faixa entre 49 e 54 anos para outros carros, a do GLA se fixou em 40 anos. As mulheres também têm participação expressiva: 38%.

Com todo esse “leque” de informações, as apostas no utilitário são grandes. Em 2015, só o GLA responderá por 35% de toda a cota que a Mercedes pretende importar ao Brasil. E a meta é triplicar as vendas e atingir seis mil unidades esse ano.

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Para isso, a marca tratou de expandir o portfólio. Trouxe ao Brasil a versão intermediária GLA250 com motor 2.0 turbo de 211cv e duas versões de acabamento: Vision e Sport.

Agora, ao todo, são sete configurações do crossover, que briga diretamente com os compatriotas BMW X1 e Audi Q3, e que será produzido em Iracemápolis, no interior de São Paulo, a partir de 2016.

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A configuração 250 visa a preencher a lacuna deixada pela Mercedes-Benz na gama do GLA. Até então, a marca alemã comercializava a versão de entrada – GLA 200 – equipada com o motor 1.6 litro turbo de 156cv e diferentes tipos de acabamento e a “top” AMG com seu poderoso 2.0 turbinado de impressionantes 360cv de potência e tração integral. No novato GLA 250, tanto a versão Vision quanto a Sport trazem sob o capô o conhecido propulsor 2.0 litros turbo de 211cv a 5.500rpm e 35,7kgfm de torque entre 1.200 e 4.000 giros – bastante usado nos modelos da Mercedes no Brasil. Ele é sempre aliado a uma transmissão automatizada de sete marchas e duas embreagens. O trem de força leva o GLA250 de zero a 100km/h em 7,2 segundos e atinge os 235km/h de velocidade máxima – controlada eletronicamente.

Entre as duas novas versões – que devem responder por 20% de todo o “mix” do GLA -, uma não é inédita. A Vision já era oferecida anteriormente no GLA200 com motor 1.6 turbo. No GLA 250, a lista que traz paddle-shifts para trocas manuais, assistente de partida em subidas, faróis bixenônio com limpadores e luzes diurnas de leds, sete airbags, sistema start/stop, sistema multimídia com rádio, GPS, Bluetooth, entrada USB e memória de 10GB, park-assist, teto solar panorâmico e ar-condicionado dual zone se mantém intacta. A distinção fica por conta do motorização e, claro, do preço: R$ 171.900 – R$ 17 mil a mais que o GLA200 Vision.

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Já as diferenças da versão Sport começam logo na estética. O crossover ganha o kit visual AMG, que introduz para-choque dianteiro com entradas de ar mais largas, rodas exclusivas de 19 polegadas, uma espécie de extrator que engloba as duas saídas de escapamento e pequenas aberturas do para-choque traseiro para a passagem de ar. Dentro, o acabamento interno dos bancos passa a ser em Alcantara. O interior conta ainda com detalhes cromados e as costuras dos bancos, volante e nos painéis das portas são avermelhadas. No quesito tecnologia, a configuração Sport ganha câmara de ré, abertura e fechamento elétrico do porta-malas e partida sem chave, além de todos os itens presentes na Vision. A etiqueta de preço também sobe: R$ 189.900.

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