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Chevrolet testa o novo SUV Equinox no Chile

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por Luis Hernández, Auto Press

Hoje, o segmento de SUVs é o que mais cresce no mercado automotivo, tanto no que diz respeito ao cenário brasileiro quanto mundial. Essa alta demanda tem roubado emplacamentos de hatches e sedãs e, obviamente, ampliado bastante a oferta de modelos na categoria dos utilitários esportivos. E a competição feroz faz com que os modelos de topo tenham de se reinventar mais rapidamente.

Se antes parecia ser o momento dos SUVs compactos, agora perece ter chegado a hora dos médios. Para o Brasil, um dos mais esperados é o Chevrolet Equinox, substituto do Captiva, previsto para desembarcar ainda este ano no país e que faz parte de uma estratégia da marca americana para crescer sua fatia de vendas também nas categorias superiores – o hatch compacto Onix e o sedã compacto Prisma já lideram em seus segmentos.

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A Chevrolet deu ao novo Equinox equipamentos interessantes para destacá-lo entre os rivais. E alguns deles estão disponíveis de série, como o sistema keyless, central multimídia com tela sensível ao toque e câmara de 360°. O interior lembra o do novo Cruze, lançado no ano passado. Junto com a nova arquitetura do painel de instrumentos, assentos, volante e painéis das portas também se destacam pela qualidade percebida dos materiais e a boa aparência.

Como toda nova geração, a terceira do Equinox foi completamente transformada. O visual é semelhante não apenas ao do Cruze, mas também ao do Malibu. As linhas elegantes também esboçam traços de esportividade, com grandes rodas de 19 polegadas em suas variantes mais caras e luzes de leds na frente e traseira, além de uma série de ornamentos cromados.

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O comprimento total foi reduzido em 12 centímetros em comparação com a geração anterior, totalizando agora 4,65 metros e entre-eixos de 2,73 m. Mesmo assim, o espaço para passageiros cresceu _ o teto panorâmico amplia ainda mais essa sensação. Atrás, o chão é plano, melhorando a vida de quem viaja no meio.

Nos Estados Unidos, há três motorizações disponíveis para o SUV médio. Todas são com propulsores de quatro cilindros e a primeira delas é a mais indicada para chegar ao Brasil, um 1.5 turbo de 172 cv e 28 kgfm _ o rendimento é referente ao motor alimentado apenas por gasolina, mas espera-se uma configuração flex para as vendas nacionais, com câmbio automático de seis velocidades.

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As outras opções são um 2.0 turbo de 255 cv e um 1.6 turbodiesel de 138 cv. Em relação à segurança, o novo Equinox inclui sensores de estacionamento traseiros, alerta de tráfego cruzado, monitoramento de ponto cego, alerta de mudança de faixas e de colisão frontal com frenagem de emergência automática em velocidades baixas. Há ainda seis airbags, freio de estacionamento elétrico e controle de tração e estabilidade.

Impressões ao dirigir

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O Chevrolet Equinox tem tudo para competir no segmento de SUVs médios, com seu visual elegante e interior acolhedor. Isso sem contar com as melhorias significativas no desempenho e no acabamento, além do bom recheio tecnológico que o carro traz. O torque de 28 kgfm aparece plenamente já a partir dos 2 mil giros, garantindo bom vigor tanto no trânsito urbano quanto na estrada. Mesmo em trechos com solo esburacado, a suspensão filtra bem as imperfeições e garante o conforto no interior.

Na configuração mais cara, tudo é requintado, com revestimentos em couro nos assentos, painel de instrumentos, volante e painéis das portas. Mas nem tudo é perfeito: plásticos baratos são visíveis na parte inferior, um tanto decepcionante para um modelo que certamente terá preço elevado.

O console central parece mais moderno não só no design, mas também pela remoção de botões, o que torna o visual mais limpo e atraente. A central multimídia com tela touch de oito polegadas é um dos destaques principais: extremamente funcional e fácil de operar.

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