O novo Duster foi apresentado nesta quarta-feira, 4, à imprensa brasileira. Ainda não se trata de uma nova geração, mas a reestilização deve dar fôlego ao SUV da Renault para encarar os rivais. A atualização inclui faróis integrados à grade com luzes diurnas de LEDs, para-choque com entradas de ar maiores e faróis de neblina. O capô mais alto ganhou vincos salientes e as lanternas atrás lembram bastante as do Jeep Renegade.
Com a redução do ângulo do para-brisa, a aerodinâmica melhorou, segundo informações da Renault. A rigidez torcional aumentou 12,5%. O SUV mudou mais por dentro do que por fora. O painel é mais moderno e a tela de 8 polegadas da central multimídia foi reposicionada. A direção ganhou assistência elétrica coluna do volante com ajuste de profundidade. Os bancos dianteiros têm mais apoio lateral.
O novo Duster tem três versões: Zen, Intense e Iconic. A básica traz câmbio manual de cinco marchas ou CVT. Há rádio, rodas de aço, computador de bordo e vidros elétricos. Multimídia, rodas de liga e faróis de neblina são opcionais. As versões superiores estão disponíveis apenas com transmissão CVT. A Intense vem com ar-condicionado digital, câmera na traseira, sensores de obstáculos na frente e atrás, controlador de velocidade, faróis de neblina e rodas de 17″.
A Iconic, de topo, acrescenta câmeras na frente e nos retrovisores externos, alerta de ponto cego, partida do motor por meio de botão, travamento automático das portas por distanciamento e acendimento automático de faróis. Apesar dos avanços, o Duster só traz os dois air bags obrigatórios por lei, e o motor 1.6 flexível de até 120 cv (por ora o único), ainda precisa do antiquado tanquinho de partida a frio. A novidade é o sistema start&stop. O 1.3 turbinado (inédito no País) só deve estrear no fim do ano.