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Europa em ritmo alucinante

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Wilimar e a mulher Imaculada em frente à Tower Bridge, em Londres

Recentemente, fizemos uma viagem meio extravagante pelo Centro e Leste da Europa (nove países em 20 dias), começando por Paris, onde, entre outros pontos notáveis, aproveitamos para visitar o interior da Conciergerie, na qual o destaque é a cela onde ficou presa a rainha Maria Antonieta, aguardando sua execução na guilhotina. Em ônibus da Europamundo, partimos para o Norte da França e, na região de Calais, visitamos, em Eperlecques, o “blockhaus” (espécie de “bunker”), colosso de 90 mil toneladas de cimento que foi usado pelos nazistas em 1942 para produzir oxigênio líquido a fim de ser usado nos foguetes V2 a serem lançados sobre Londres, considerado marco do início da corrida espacial.
Na sequência, atravessamos o Canal da Mancha de ferryboat, com ônibus e tudo (34km entre Calais e Dover), dirigindo-nos para a maravilhosa e cosmopolita Londres, com seus suntuosos monumentos, palácios, o animadíssimo bairro do Soho. Visitamos também, no vale do Rio Tâmisa, o Castelo de Windsor (residência oficial da realeza britânica), a 42km da capital.
Saindo de Londres, seguimos até Canterbury, capital eclesiástica da Inglaterra (sede da Igreja Anglicana), atravessando novamente o Canal da Mancha e partindo em direção à Bélgica, onde conhecemos duas lindas cidades (Bruges e Gante), repletas de belos canais e arquitetura medieval. O próximo destino foi a Holanda, com passagem pela região do Plano Delta, na qual observamos os famosos diques que impedem a inundação do país, situado abaixo do nível do mar.
Passamos em Middelburgh e Roterdam (segundo maior porto do mundo) e chegamos a Amsterdam, com seus 160 canais, sendo que percorremos os principais num belo passeio de barco. Destacam-se ainda na cidade a imensa Praça Dam, a casa-museu onde morou e se escondeu dos nazistas a menina judia Anne Frank e sua família, além do famigerado “Distrito da Luz Vermelha”, onde as profissionais do sexo, em trajes sumários, se exibem aos passantes através das portas de vidros de minúsculos cubículos.
Da Holanda fomos para a Alemanha, parando em Goslar, encantadora cidade medieval, e dali para Hannover, onde pernoitamos, e depois para Berlim, visitando os pontos obrigatórios: Portão de Brandenburgo, Reichstag, Alexanderplatz, além do pedaço conservado do antigo “Muro de Berlim”. Fizemos também um cruzeiro pelo Lago Wannsee e Rio Havel até Potsdam, passando próximo ao local onde foi decidida a “Solução final” (exterminação dos judeus) e a “Ponte dos espiões”, local de troca de prisioneiros entre americanos e russos no pós-guerra.
Em Potsdam, conhecemos o Palácio Sanssouci com seus belos jardins e o Palácio Cecilienhoff, onde em 1945 foi assinado o tratado de divisão da Alemanha em Ocidental e Oriental pelas grandes potências vencedoras da 2ª Guerra Mundial, dando início à chamada Guerra Fria.
A despedida da Alemanha se deu na bela cidade de Dresden, situada nas margens do Rio Elba. Dali partimos para a República Tcheca, depois Hungria, Eslováquia e Polônia, com embarque em Varsóvia para o retorno ao Brasil, mas isto é outra história.
Policial militar e advogado

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