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Um viva a Murilo Mendes!

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Murilo Mendes teria completado 119 anos em 13 de maio de 2020, ano em que seu primeiro livro, “Poemas”, completa 90 anos de lançamento – Foto Reprodução

No dia 13 de maio, Murilo Mendes teria completado 119 anos. Em 20 de dezembro deste ano, daqui a sete meses, o Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), espaço dedicado à preservação, conservação e divulgação dos acervos bibliográficos e de artes visuais do escritor, completa 15 anos. Duas datas que merecem que paremos para aplaudir o autor de “A idade do serrote”. Como não podia ser diferente, quem conversa comigo na edição de hoje desta coluna são as professoras, estudiosas de Murilo Mendes e amigas inseparáveis Leila Barbosa e Marisa Timponi. E já posso adiantar que o Sala de Leitura desta terça-feira é uma verdadeira aula sobre a obra muriliana.

A propósito, as pesquisadoras são as responsáveis pela produção do vídeo “Vida e obra de Murilo Mendes – O eixo da tradição moderna”, editado pelo Mamm e disponível no site da instituição. Lançado nas redes sociais no dia do aniversário do poeta, o trabalho, conduzido pelas duas, leva-nos a passear pela história do escritor por meio de poemas declamados por integrantes da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora, movimento do qual elas fazem parte.

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A viúva do autor, Maria da Saudade Cortesão Mendes, doou a biblioteca dele à Universidade Federal de Juiz de Fora, em 1976, um ano após a morte do escritor. Em 1994, Leila e Marisa estavam lá, ajudando a fundar o Centro de Estudos Murilo Mendes, hoje, Museu de Arte Murilo Mendes. Quem conhece essa dupla dinâmica, sabe do amor incondicional que elas nutrem pelo poeta e, na entrevista de hoje, elas rememoram essa história, iniciada há mais de 40 anos. E, antes de começarmos essa conversa, um viva ao poeta que inaugura “no mundo o estado de bagunça transcendente”.

Leila ajudou a fundar o Centro de Estudos Murilo Mendes e é pesquisadora  da “História literária de Juiz de Fora”

Marisa Loures – Quando e de que maneira começou a relação de vocês duas com Murilo Mendes?

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Leila Barbosa – No final da década de 70, terminei meu mestrado em Teoria da Literatura (UFRJ/UFJF), fiz concurso e entrei como professora no Departamento de Letras. Logo após, Marisa, finalizando o mestrado em Literatura Brasileira na UFF, veio ser minha colega. Sua dissertação era sobre Murilo Mendes, a minha sobre Belmiro Braga, e meu orientador, na época, o presidente da ABNT, o que me possibilitou a ajudar vários colegas a organizarem seus trabalhos de acordo com as normas técnicas. Um deles, por sorte, foi o da Marisa e, imediatamente, iniciamos nossa parceria ao constatar a semelhança em nossa escolha e em nosso interesse: estudar a literatura de Juiz de Fora. E nossa ligação começou quando percebemos que Belmiro Braga era um capítulo de “A idade do serrote”, livro de memórias de Murilo Mendes. Ao constatarmos a importância do poeta Murilo no cenário da Literatura Brasileira e sua divulgação em nossa cidade, percebemos também que os juiz-foranos ouviam falar muito sobre um Murilo Mendes, mas pouco sabiam de sua vida e sua obra. Partimos, então, como professoras de literatura, a tentar ensinar o porquê da popularidade de Murilo. Ao mesmo tempo, surgiu a descoberta do acervo de arte que se encontrava com a viúva do poeta, Maria da Saudade Cortesão Mendes, em Portugal, e que ela se interessava em negociá-la com o Brasil. Logo apareceram vários interessados e nós, de Juiz de Fora, empreendemos um grande esforço para que pudéssemos trazê-lo para sua cidade. Por sorte, assumiu a presidência da república, Itamar Franco, o que nos facilitou a vitória na empreitada. E nossa relação pessoal e com Murilo foi ampliada na medida em que, além de nos tornarmos comadres (batizei sua filha Juliana e ela, meu neto Cael), junto ao chefe da biblioteca da UFJF (onde tudo começou) ajudamos a fundar o Centro de Estudos Murilo Mendes, hoje nosso inigualável Museu de Arte Murilo Mendes. Criamos, então, nosso projeto de pesquisa “História literária de Juiz de Fora”, aprovado pelos órgãos superiores da universidade e nele trabalhamos até hoje.

Marisa também ajudou a fundar o Centro de Estudos Murilo Mendes e é estudiosa da obra do poeta há mais de 40 anos

– E como é o Murilo Mendes que vocês descobriram ao longo de uma vida dedicada a estudá-lo?

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Marisa Timponi – Murilo Monteiro Mendes é um escritor intrigante, um homem que sempre valorizou as relações pessoais, familiares, intelectuais, culturais, sempre voltado para nossa condição humana. Em meu livro “O processo da invenção na busca da liberdade” (uma leitura crítica da poética de Murilo Mendes), nascido de minha dissertação de mestrado, construí, ao fim, uma síntese gráfica, em forma de mandala, representando a convergência muriliana de um autor de olho armado. Ou seja, é um poeta em vanguarda pelo processo da invenção, busca permanente da liberdade, que chega a criar uma linguagem própria: os murilogramas. Importante ressaltar que Murilo Mendes nos chegou e ficou no decorrer de mais de 40 anos de convivência de estudo e com a família Mendes, sempre muito solícita. Ele nos deixou um aprendizado único: “É preciso testar diariamente a nossa polida paciência.” Nos reforçou o discurso da philia aristotélica, aquela que é estruturalmente intrínseca à virtude e à felicidade, da amizade, pela relação com Ismael Nery, o que é possível entre os amigos com senso de justiça e equidade, norte para a minha amizade com a Leila, além de termos elaborado texto sobre essa amizade, fizemos muitos outros textos sobre o autor, coletados, por nós duas em “A Trama poética de Murilo Mendes”, de 2000.

 – Em uma entrevista de 2014, Silviano Santiago lamentou o fato de que o escritor juiz-forano fosse menos lido do que outros autores modernistas, como Drummond, Mario e Oswald de Andrade e, por isso, era um pouco esquecido. Murilo Mendes tem o reconhecimento que merece? Essa constatação de Silviano Santiago procede? Por que isso acontece?

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Marisa Timponi – Como diz o nosso querido poeta Manuel Bandeira na “Apresentação da poesia brasileira”: “Murilo Mendes é um escritor difícil”. Acredito que a questão passa mais por aí. O esquecimento não se deu em toda sua plenitude, porque tivemos uma edição exemplar feita pela Editora Nova Aguilar, em papel Bíblia, uma obra muito bem organizada por Luciana Stegagno Picchio, amiga italiana do poeta, editada por Isabel Lacerda, em 1994. Essa edição é “Poesia completa e prosa: Murilo Mendes”, que tivemos a honra de lançar no MAMM da UFJF.  Um livro referência que temos até hoje, em suas 1782 páginas. Nosso projeto Murilo Mendes vai à Escola, desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora, atingindo mais de 20 mil alunos, leitores em potencial do poeta, nossa atuação, minha e da Leila, com palestras no Brasil e no exterior, também colaboram até hoje para divulgar o poeta. Muitas teses foram feitas, reedições separadas da obra, mas o que o deixa vivo é esse trabalho de lê-lo e explicá-lo à exaustão, como acabamos de fazer com o vídeo “Murilo Mendes: vida e obra”, disponível no site do MAMM. Isso temos feito como dever de casa!

Murilo Mendes deixou Juiz de Fora cedo. Como nossa cidade esteve presente em seus escritos? Como é a Juiz de Fora de sua poesia?

Leila Barbosa – Podemos dizer que Murilo saiu de Juiz de Fora, mas Juiz de Fora não saiu de Murilo e que, aqui, vinha sempre visitar sua família. Segundo estudiosos do poeta, entre eles a organizadora de sua vasta obra, a também nossa prefaciadora no livro “A trama poética de Murilo Mendes”, a italiana Luciana Stegagno Picchio, o poeta nunca conseguiu se distanciar das montanhas mineiras, de sua cidade de origem, de seu famoso rio. Partindo da própria afirmativa de Murilo de que: “A memória é uma construção do futuro, mais que do passado”(372, p.851), podemos entender como o microcosmo retratado por ele, em “A idade do serrote” (publicado no Brasil em 1965), livro de memórias da época em que viveu em Juiz de Fora, é palco de personagens familiares, como tio Chicó, de escritores, como Belmiro Braga e Lindolfo Gomes, de gente comum, como as lavadeiras do Paraibuna, de Sebastiana e Etelvina, marcas vivas da escravidão, de guardiões da fé, como Padre Júlio Maria. A cosmovisão do poeta, nascido na província e que saiu para o mundo e universalizou-se, é ressignificada em prosa poética, recheada de lembranças, especialmente dos juiz-foranos que o cercaram. Descreve também as imagens: os jardins-pomares, os afetos, as orações, o fogo das mulheres, as chuvas de granizo e os arco-íris, o dilúvio, as festas carnavalescas, os brinquedos e as doenças infantis, as primeiras letras e os primeiros instrumentos hostis, o pai, a mãe, a madrasta. E inicia a sua condição de poeta irrevogavelmente quando observa a “Passagem do cometa Halley. A subversão da vista. A primeira ideia do cosmo”. Refere-se ainda à importância da música, que valoriza a noção do tempo sobre o espaço e educa-lhe o ouvido para a sonoridade das palavras e que também o transformou em poeta. A figura feminina, promotora do despertar da sexualidade, entra na memória do autor por meio de Lili de Oliveira, que lhe apresenta o sexo fonte de delícias, contrapondo-se ao contato negativo de Dona Coló, “mito menor; resumindo aspectos negativos da vida”.Assim, com “A idade do serrote”, Murilo Mendes ressignifica o espaço – Juiz de Fora – inserido em um espaço-poético universal, através de casos pessoais, do cotidiano, apresentado em flagrantes, e do uso de citações como recurso de confirmação de seu discurso. Os trinta e três retratos-casos que compõem “A idade do serrote” contêm exemplos, analogias e citações que recontam o trajeto-vida de Murilo – o homem juiz-forano, o ser mineiro-brasileiro, implicando conclusões genéricas relativas a sua vida de adulto. O “olho precoce” do autor é uma confirmação da importância da visualidade e que vai estar presente em toda sua obra: “O prazer, a sabedoria de ver, chegavam a justificar minha existência”. O texto de “A idade do serrote” situa-se num espaço e num tempo circunstancial, mas ultrapassa-os, transcende-os, na medida em que se coloca literariamente, fundindo presente, passado e futuro, temporal e espacialmente. Juiz de Fora descrito no livro abriga o desabrochar do poeta, sua formação, suas perplexidades, seu crescimento. No entanto, apesar de parecer que as influências político-sociais foram pouco mobilizadoras, o cidadão do mundo, Murilo Mendes, conseguiu captar, de forma brilhante, a vida pacata e tímida de uma cidade que começava a engatinhar e, naquele determinado período, início do século XX, preocupava-se mais com os pequenos problemas domésticos do que com o destino da humanidade.

– Em uma entrevista à “Ilustrada”, outro estudioso da obra muriliana, Murilo Marcondes de Moura, disse que Murilo Mendes tem “diferenças profundas com a tradição lírica brasileira moderna”. O que distingue a obra de Murilo Mendes da dos demais modernistas? E, ao mesmo tempo, como ele conversava com seus contemporâneos?

Marisa Timponi – Murilo Mendes, de fato, apresenta diferenças profundas com a tradição lírica brasileira moderna, pois ele tem uma forma própria de escrever, ele tem uma forma única de registrar o seu texto. Pelo processo de invenção de palavras, ele chega à invenção. No continuum de sua obra, vê-se que a necessidade de as palavras falarem por ele, fazerem o seu juízo final, é o que o leva a ter um código. Inventa palavras, o que eu creio ser uma nova gradação do seu processo de criação, de sua forma de ser lírico, quando escreve, por exemplo:,” FORMIDÁVEL / FORMADÁVEL/ …FORMIDONDO/ FORMIDÁVEL”, em seu último livro de poemas, “Convergência”, onde se nota semelhança com tendências concretistas. Liberto do acordo tácito estabelecido pelo sistema linguístico, quanto ao distanciamento da decodificação já pronta, ele cria, desse modo, palavras desenhos como em uma pauta musical. Ou mesmo revê o nacionalismo de origem pela oposição à estrutura opressora, de desmonte do mito da cordialidade, quando faz paródia da “Canção do exílio”, do romantismo de Gonçalves Dias, e diz: “Minha terra tem macieiras da Califórnia/ onde cantam gaturamos  de Veneza./…/Nossas frutas mais gostosas/ mas custam cem mil réis a dúzia./ Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade/ e ouvir um sabiá com certidão de idade”. E tal se dá em seu primeiro livro, “Poemas”, que, neste ano, faz 90 anos. Assim ele faz a diferença dos demais poetas modernistas, porém dialoga com eles, pois trabalha questões fundamentais para a época, como o uso dos ismos (cubismo, dadaísmo, surrealismo), o direito a uma pesquisa estética, e a busca de uma linguagem nacional, como nos diz Mário de Andrade sobre quais tendências teria tido o modernismo. Mas observa-se que Murilo vai além: avança do modernismo para o pós-modernismo, pois ultrapassa os modismos, e muito mais, faz jogo com novas palavras, posiciona-se no tempo em que o futuro acontece.

– E Manuel Bandeira dizia que Murilo Mendes era “conciliador de contrários”. Por que o poeta juiz-forano merece esse adjetivo?

Marisa Timponi- Manuel Bandeira também disse que “Murilo Mendes é o mais complexo, o mais estranho e seguramente o mais fecundo poeta desta geração”, corroborando sua tese do poeta conciliador de contrários. Sempre buscando vencer tempo e espaço para alcançar a eternidade, como no poema “Ecclesia”, une o concreto com o abstrato, a “construção com a destruição”, princípios surrealistas, como em “Pré-história”, do livro “O visionário”, com que termino essa questão: “Mamãe vestido de rendas/ tocava piano piano no caos.,Uma noite abriu as asas/ cansada de tanto som, /equilibrou-se no azul,/ de tonta não mais olhou/ para mim,  para ninguém: cai no álbum de retratos.”

Leila e Marisa são autoras de “Ismael Nery e Murilo Mendes: Reflexos”, livro indicado ao Prêmio Jabuti de 2010 – Foto Divulgação

– Há exatamente dez anos, “Ismael Nery e Murilo Mendes: Reflexos”, livro que trata da amizade entre o poeta de Juiz de Fora e o artista plástico paraense e escrito por vocês duas, era indicado ao Prêmio Jabuti. Qual foi o real impacto causado em Murilo com a morte do amigo? 

Leila Mendes – O pintor Ismael Nery, em 1921, torna-se grande amigo de Murilo Mendes, sobre o qual exerce grande influência, com sua pintura e sua religiosidade: o essencialismo. Murilo mostra Ismael Nery como um “Ente magnético”, na medida em que registra as teorias estéticas, a visão de mundo, a exuberância intelectual de Nery, múltiplo ente: poeta, filósofo, pintor, desenhista, arquiteto, dançarino e teólogo. Para Murilo e seus amigos contemporâneos, Ismael era um “ente magnético”, carismático e pessoa extremamente sedutora.  Em seu poema “Ismael Nery”, o poeta amigo afirma: “…O germe da poesia, essencial ao teu ser,/ Se prolongará através das gerações/ Eras sábio, vidente, harmonioso e forte./ …Morres lúcido aos trinta e três anos,/ Quando se fecha uma idade e se abre outra./ Morres porque nada mais tens que aprender./ É a manhã. Teu corpo jaz na urna./ Mas erguendo os olhos para o céu diviso/ Um poderoso Ente que gira sobre si mesmo/ Se levantar com o nascimento do sol.” Quando Ismael morre, Murilo, em seu velório, surta e dá margem a um texto magistral de Pedro Nava publicado no seu terceiro livro de memórias “Chão de ferro”. Nosso livro “Ismael Nery e Murilo Mendes: Reflexos” nasceu em 2006, quando o dono da Editora Quatro Estações convidou-nos para ilustrar o livro “Recordações de Ismael Nery”, de David Arrigucci, professor da USP, que havia coletado, em jornais, artigos de Murilo Mendes sobre Ismael Nery que acabara de falecer. Ao iniciarmos as pesquisas, resolvemos ir além do solicitado, na medida em que tentamos esgotar o que Murilo havia escrito sobre Ismael. Pesquisamos, em vários locais, públicos e particulares. O livro foi lançado em 2009. É um álbum de arte, retrato da amizade entre os dois artistas, produto de nossa pesquisa, primeira obra publicada pelo Museu de Arte Murilo Mendes da UFJF. Convidamos estudiosos de Murilo e Ismael para também, com artigos, comporem o livro. O poeta Murilo Mendes aparece, nos textos do livro, como crítico de arte, pois os quadros de Nery são abordados tanto quanto a personalidade do pintor e sua poesia. Em 2010, o livro foi finalista do Prêmio Jabuti, o que muito valorizou nossa pesquisa sobre a literatura de Juiz de Fora e, em 2019, esteve no Museu de Arte Moderna de São Paulo, fazendo parte da exposição “Ismael Nery: feminino masculino” e citado como indispensável para o conhecimento da obra de Nery.

– O Mamm completa 15 anos de atuação na cultura de Juiz de Fora e de todo o Brasil.  Através dos grifos de Murilo Mendes e dedicatórias feitas a ele, é possível fazer uma releitura de suas apreensões, entender um pouco mais sobre o universo muriliano e do contexto do período em que ele viveu. Destaque a importância acadêmica e cultural do acervo do Mamm nestes 15 anos de existência.

Leila – O Mamm, em seu aniversário de 15 anos, representa para nós de Juiz de Fora uma aquisição que veio confirmar a vocação da cidade para a cultura. Sua pinacoteca, de nível internacional, detém os grandes nomes da pintura moderna e uma característica especial porque as obras, além do trabalho pictórico, vêm revestidas por dedicatórias dos autores para o poeta Murilo Mendes e para sua esposa Maria da Saudade Cortesão Mendes. A biblioteca do museu, origem de tudo, é extremamente rica e também especial por terem seus livros marcados por Murilo, onde podemos estudar e reconhecer seu fazer poético. O museu é aberto à visitação pública e à pesquisa para os estudiosos e interessados na obra de Murilo e de outros autores que pertencem a seu acervo. Várias teses e dissertações já foram publicadas como resultado do trabalho de alunos e professores, assim como também dos estudantes e artistas plásticos. Em seu prédio, funcionam cursos, palestras e exposições. E nós, Marisa e eu, como fundadoras e sempre presentes em seus eventos, só temos que parabenizar e nos congratular com o que representa para nós esta casa de Murilo Mendes.

Sala de Leitura – Toda segunda-feira, às 9h40, na Rádio CBN Juiz de Fora (FM 91,3)

Assista aqui ao vídeo “Vida e obra de Murilo Mendes – O eixo da tradição moderna”, produzido por Leila Barbosa e Marisa Timponi e editado pelo Mamm, em homenagem a Murilo Mendes.

 

 

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